14/12/2009
13/12/2009
Reprodução Sexuada
Reprodução sexuada nas plantas com flor (clique para ampliar)
A reprodução sexuada está dependente da fecundação, ou seja, da união de duas células especializadas, denominadas gâmetas. Durante a fecundação ocorre a cariogamia, isto é, a fusão dos núcleos dos gâmetas. Desta união resulta uma célula chamada ovo ou zigoto que, por mitose sucessivas, origina um indivíduo com características resultantes da combinação genética dos gâmetas dos progenitores.
Como da fecundação tem de resultar um ovo diplóide, isto é, com o número normal de cromossomas da espécie (2n), é necessário que cada gâmeta seja haplóide, ou seja, tenha metade do número destes cromossomas (n). Por este facto os gâmetas são formados através de um tipo especial de divisão celular que se chama meiose.
A meiose é, então, um processo de divisão celular a partir do qual, uma célula diplóide (2n) origina quatro células haplóides (n), isto quer dizer que, as células-filhas apresentam metade do número de cromossomas da célula-mãe.
Existem vários tipos de ciclo de vida:
-Ciclo Haplonte (Espirogira)
A espirogira é uma alga de água doce. Reproduz-se assexuadamente, por fragmentação, em condições favoráveis. Os filamentos celulares quebram, originando fragmentos que, por divisões sucessivas das células, regeneram novos tecidos.
Quando as condições são desfavoráveis, a espirogira reproduz-se sexuadamente.
Processo de reprodução sexuada da espirogira:
Neste ciclo de vida, ocorre uma alternância de fases, devido à meiose e fecundação (reprodução sexuada): uma fase haplóide (n) em que apenas pertence uma célula haplóide, que é o filamento que constitui a espirogira; uma fase diplóide (2n) que é constituida apenas pelo ouvo ou zigoto, que é a única célula haplóide.
(tópico por finalizar...continua)
Bibliografia:
Silva, A.D. et al, Terra, universo de vida 11, Porto Editora, Porto, 2008
Trabalho realizado por:
A reprodução sexuada está dependente da fecundação, ou seja, da união de duas células especializadas, denominadas gâmetas. Durante a fecundação ocorre a cariogamia, isto é, a fusão dos núcleos dos gâmetas. Desta união resulta uma célula chamada ovo ou zigoto que, por mitose sucessivas, origina um indivíduo com características resultantes da combinação genética dos gâmetas dos progenitores.
Como da fecundação tem de resultar um ovo diplóide, isto é, com o número normal de cromossomas da espécie (2n), é necessário que cada gâmeta seja haplóide, ou seja, tenha metade do número destes cromossomas (n). Por este facto os gâmetas são formados através de um tipo especial de divisão celular que se chama meiose.
A meiose é, então, um processo de divisão celular a partir do qual, uma célula diplóide (2n) origina quatro células haplóides (n), isto quer dizer que, as células-filhas apresentam metade do número de cromossomas da célula-mãe.
Existem vários tipos de ciclo de vida:
-Ciclo Haplonte (Espirogira)
A espirogira é uma alga de água doce. Reproduz-se assexuadamente, por fragmentação, em condições favoráveis. Os filamentos celulares quebram, originando fragmentos que, por divisões sucessivas das células, regeneram novos tecidos.
Quando as condições são desfavoráveis, a espirogira reproduz-se sexuadamente.
Processo de reprodução sexuada da espirogira:
Neste ciclo de vida, ocorre uma alternância de fases, devido à meiose e fecundação (reprodução sexuada): uma fase haplóide (n) em que apenas pertence uma célula haplóide, que é o filamento que constitui a espirogira; uma fase diplóide (2n) que é constituida apenas pelo ouvo ou zigoto, que é a única célula haplóide.
(tópico por finalizar...continua)
Bibliografia:
Silva, A.D. et al, Terra, universo de vida 11, Porto Editora, Porto, 2008
Trabalho realizado por:
Ciclo de Vida do Polipódio (haplodiplonte)
(clique para ampliar)
O polipódio é um feto cuja planta adulta constitui o esporófito. Este pode reproduzir-se assexuadamente por multiplicação vegetativa, através dos rizomas e também por reprodução sexuada. A reprodução sexuada inclui sempre alternância de duas fases nucleares, a haplofase e a diplofase, ambas pluricelulares, e que correspondem, respectivamente à geração gametófita (fase do ciclo da vida de um ser que se inicia com os esporos e termina com a fecundação. Nesta fase ocorre a produção da gâmetas e coincide com a haplofase) e à geração esporófita (fase do ciclo de vida que se inicia com o zigoto e termina com a meiose. Nesta fase ocorre a produção de esporos e coincide com a diplofase). Por este facto, os seres deste reino são haplodiplontes.
A meiose é pré-espórica por ocorrer aquando da formação dos esporos. Os esporos são células haplóides que, por germinação, originam o gametófito, onde se formam os gâmetas.
Da fecundação resulta o ovo ou zigoto, que por mitoses sucessivas origina o esporófito, entidade diplóide, onde se formam os esporos.
Os fetos são plantas vasculares (com vasos condutores de água e açúcares), as primeiras a apresentar verdadeiras folhas, o que os torna muito melhor adaptados à vida em meio terrestre que as Briófitas. Por este motivo, apesar de preferirem ambientes húmidos e sombrios, para os quais estão particularmente bem adaptados, conseguem sobreviver em zonas áridas. No entanto, nessas condições apenas se reproduzem sexuadamente na época das chuvas.
No polipódio o esporófito encontra-se representado pela planta adulta. Em determinadas alturas do ano observam-se na página inferior das folhas pontuações granulosas, denominadas soros, que são grupos de esporângios.
Estes contêm células-mães dos esporos que, por meiose pré-espórica, originam esporos morfologicamente iguais. A ruptura do esporângio permite a dispersão dos esporos, que caindo na terra germinam e dão origem ao protalo (gametófito).
O protalo possui vida livre mas muito limitada. Nesta altura diferenciam-se anterídios e arquegónios que originam, respectivamente, os anterozóides flagelados e as oosferas. A fecundação, dependente da água, origina um ovo ou zigoto, que inicia a geração esporófita correspondente à diplofase. Do desenvolvimento do ovo surge a planta adulta, que é a entidade mais representativa daquela geração.
Aqui ficam alguns esquemas para uma melhor interpetação deste ciclo:
Bibliografia:
Silva, A.D. et al, Terra, universo de vida 11, Porto Editora, Porto, 2008
Trabalho realizado por:
O polipódio é um feto cuja planta adulta constitui o esporófito. Este pode reproduzir-se assexuadamente por multiplicação vegetativa, através dos rizomas e também por reprodução sexuada. A reprodução sexuada inclui sempre alternância de duas fases nucleares, a haplofase e a diplofase, ambas pluricelulares, e que correspondem, respectivamente à geração gametófita (fase do ciclo da vida de um ser que se inicia com os esporos e termina com a fecundação. Nesta fase ocorre a produção da gâmetas e coincide com a haplofase) e à geração esporófita (fase do ciclo de vida que se inicia com o zigoto e termina com a meiose. Nesta fase ocorre a produção de esporos e coincide com a diplofase). Por este facto, os seres deste reino são haplodiplontes.
A meiose é pré-espórica por ocorrer aquando da formação dos esporos. Os esporos são células haplóides que, por germinação, originam o gametófito, onde se formam os gâmetas.
Da fecundação resulta o ovo ou zigoto, que por mitoses sucessivas origina o esporófito, entidade diplóide, onde se formam os esporos.
Os fetos são plantas vasculares (com vasos condutores de água e açúcares), as primeiras a apresentar verdadeiras folhas, o que os torna muito melhor adaptados à vida em meio terrestre que as Briófitas. Por este motivo, apesar de preferirem ambientes húmidos e sombrios, para os quais estão particularmente bem adaptados, conseguem sobreviver em zonas áridas. No entanto, nessas condições apenas se reproduzem sexuadamente na época das chuvas.
No polipódio o esporófito encontra-se representado pela planta adulta. Em determinadas alturas do ano observam-se na página inferior das folhas pontuações granulosas, denominadas soros, que são grupos de esporângios.
Estes contêm células-mães dos esporos que, por meiose pré-espórica, originam esporos morfologicamente iguais. A ruptura do esporângio permite a dispersão dos esporos, que caindo na terra germinam e dão origem ao protalo (gametófito).
O protalo possui vida livre mas muito limitada. Nesta altura diferenciam-se anterídios e arquegónios que originam, respectivamente, os anterozóides flagelados e as oosferas. A fecundação, dependente da água, origina um ovo ou zigoto, que inicia a geração esporófita correspondente à diplofase. Do desenvolvimento do ovo surge a planta adulta, que é a entidade mais representativa daquela geração.
Aqui ficam alguns esquemas para uma melhor interpetação deste ciclo:
Bibliografia:
Silva, A.D. et al, Terra, universo de vida 11, Porto Editora, Porto, 2008
Trabalho realizado por:
12/12/2009
Divisão celular (meiose)
A meiose é o processo de divisão nuclear através do qual, a partir de uma célula com núcleo diplóide, se podem formar células com núcleo haplóide.
Estes núcleos possuem metade do número de cromossomas do núcleo inicial, possuindo um só cromossoma de cada par de homólogos.
Na meiose ocorrem duas divisões sequenciais, a divisão I e a divisão II, dando origem a quatro núcleos haplóides.
Inicialmente ocorre a interfase, no período S dá-se a replicação do DNA constituinte dos cromossomas, isto faz com que no início da meiose, cada cromossoma seja formado por dois cromatídios.
As duas divisões que constituem a meiose podem ocorrer sequencialmente ou existir entre elas uma interfase mais ou menos longa. Contudo, nessa interfase não se replica de novo o DNA dos cromossomas. Por vezes, os núcleos passam da telófase I directamente para a metáfase II.
A divisão I é reducional, porque o número de cromossomas fica reduzido a metade; a divisão II é equacional, como a mitose.
Divisão I – Divisão reducional
Prófase I – Os dois cromossomas de cada par emparelham, justapondo-se gene a gene, formando bivalentes. Com o emparelhamento, surgem pontos de cruzamentos entre dois cromatídeos de dois cromossomas homólogos, os pontos de quiasma. Nestes pontos pode ocorrer trocas recíprocas de segmentos de cromatídios, entre dois cromossomas homólogos. Este fenómeno designa-se por Crossing-Over.
Diferencia-se o fuso acromático e desintegra-se o invólucro nuclear no final da fase.
Metáfase I – Os bivalentes ligam-se a microtúbulos do fuso acromático pelos centrómeros. Os pontos de quiasma localizam-se no plano equatorial do fuso acromático. A orientação dos pares de cromossomas homólogos em relação aos pólos da célula é independente e efectua-se ao acaso.
Anáfase I – Os dois cromossomas homólogos de cada bivalente separam-se e cada cromossoma, constituído por dois cromatídios, migra para um dos pólos da célula.
Telófase I – Os cromossomas atingem os pólos da célula, tornando-se mais finos e mais longos. O fuso acromático desaparece e forma-se o invólucro nuclear em volta de cada conjunto de cromossomas.
Nesta altura cada núcleo tem metade do número de cromossomas do núcleo diplóide inicial.
Por vezes, na parte final da divisão I efectua-se uma citocinese, formando-se duas células haplóides.
Divisão II – Divisão equacional
Bibliografia:
Silva, A.D. et al, Terra, universo de vida 11, Porto Editora, Porto, 2008
Trabalho realizado por:
Prófase II – Os cromossomas constituídos por dois cromatídios tornam-se mais grossos e mais curtos. Organiza-se o fuso acromático e o invólucro nuclear desaparece.
Metáfase II – Os cromossomas, no seu máximo de encurtamento, dispõem-se na zona equatorial do fuso acromático com os centrómeros no plano equatorial do fuso acromático.
Anáfase II – Os centrómeros dividem-se e os dois cromatídios de cada cromossoma, que passam a constituir cromossomas independentes, separam-se e migram para pólos opostos da célula.
Metáfase II – Os cromossomas, no seu máximo de encurtamento, dispõem-se na zona equatorial do fuso acromático com os centrómeros no plano equatorial do fuso acromático.
Anáfase II – Os centrómeros dividem-se e os dois cromatídios de cada cromossoma, que passam a constituir cromossomas independentes, separam-se e migram para pólos opostos da célula.
Telófase II – Os cromossomas chegam aos pólos da célula e tornam-se mais finos e longos. Organiza-se um invólucro nuclear em volta de cada conjunto de cromossomas.
No final da divisão II formam-se quatro células haplóides, contendo, cada uma, um cromossoma de cada par de homólogos.
No final da divisão II formam-se quatro células haplóides, contendo, cada uma, um cromossoma de cada par de homólogos.
Apresentamos aqui algumas imagens e esquemas que podem ajudar a interpetação deste fenómeno:
Bibliografia:
Silva, A.D. et al, Terra, universo de vida 11, Porto Editora, Porto, 2008
Trabalho realizado por:
11/12/2009
Reprodução Assexuada (bolor e leveduras)
A reprodução assexuada permite a formação de novos indivíduos a partir de um só progenitor, sem que haja a intervenção de células sexuais. Neste tipo de reprodução, os descendentes desenvolvem-se a partir de uma célula ou de um conjunto de células do progenitor, pelo que todos os indivíduos são geneticamente iguais. Assim, a partir de um só indivíduo podem formar-se numerosos indivíduos geneticamente idênticos, tendo a designação de clone. A produção destes indivíduos designa-se por clonagem. Todos os membros de um clone são geneticamente iguais e provêm de um só progenitor. Só excepcionalmente podem surgir diferenças, quando por acaso ocorre uma alteração genética (mutação). Pelo facto dos seres resultantes serem geneticamente idênticos, este tipo de reprodução não contribui para a variabilidade genética das populações, porém assegura o seu rápido crescimento e a colonização de ambientes favoráveis.
A mitose é o processo de divisão celular que está por trás da reprodução assexuada. Este processo celular permite a formação de duas células-filhas, com a informação genética exactamente igual à da célula-mãe.
Gemulação (leveduras)
A gemulação é um processo de reprodução no qual ocorre a formação, no progenitor, de gemas (ou gomos, ou brotos), oriundas da mitose, que ao separarem-se do progenitor desenvolvem-se dando origem a novos indivíduos de tamanho mais reduzido.
Este processo ocorre em seres unicelulares, como as leveduras, e em seres pluricelulares como a esponja ou a hidra, principalmente em poríferos de água doce. Também pode ocorrer em plantas superiores. Este processo pode acontecer quando as condições de vida estão desfavoráveis.
-Imagem ao microscópio de uma levedura em gemulação (clique para ampliar)
Esporulação (bolor do pão)
A esporulação consiste na formação de células especiais denominadas esporos, que originam novos seres vivos da mesma espécie.
A célula em esporulação forma uma parede espessa e sofre uma elevada desidratação, ficando em animação suspensa durante longos períodos de tempo (por vezes dezenas de anos).
Os fungos multiplicam-se formando novos esporos num processo chamado de esporulação. A propagação desses esporos no ambiente, acontece por meio de agentes que podem ser a água, o vento, os insectos ou o próprio homem.
-Imagens à lupa 4x de bolor em esporulação (clique para ampliar)
Bibliografia:
Silva, A.D. et al, Terra, universo de vida 11, Porto Editora, Porto, 2008
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