Reprodução sexuada nas plantas com flor (clique para ampliar)
A reprodução sexuada está dependente da fecundação, ou seja, da união de duas células especializadas, denominadas gâmetas. Durante a fecundação ocorre a cariogamia, isto é, a fusão dos núcleos dos gâmetas. Desta união resulta uma célula chamada ovo ou zigoto que, por mitose sucessivas, origina um indivíduo com características resultantes da combinação genética dos gâmetas dos progenitores.
Como da fecundação tem de resultar um ovo diplóide, isto é, com o número normal de cromossomas da espécie (2n), é necessário que cada gâmeta seja haplóide, ou seja, tenha metade do número destes cromossomas (n). Por este facto os gâmetas são formados através de um tipo especial de divisão celular que se chama meiose.
A meiose é, então, um processo de divisão celular a partir do qual, uma célula diplóide (2n) origina quatro células haplóides (n), isto quer dizer que, as células-filhas apresentam metade do número de cromossomas da célula-mãe.
Existem vários tipos de ciclo de vida:
-Ciclo Haplonte (Espirogira)
A espirogira é uma alga de água doce. Reproduz-se assexuadamente, por fragmentação, em condições favoráveis. Os filamentos celulares quebram, originando fragmentos que, por divisões sucessivas das células, regeneram novos tecidos.
Quando as condições são desfavoráveis, a espirogira reproduz-se sexuadamente.
Processo de reprodução sexuada da espirogira:
Neste ciclo de vida, ocorre uma alternância de fases, devido à meiose e fecundação (reprodução sexuada): uma fase haplóide (n) em que apenas pertence uma célula haplóide, que é o filamento que constitui a espirogira; uma fase diplóide (2n) que é constituida apenas pelo ouvo ou zigoto, que é a única célula haplóide.
(tópico por finalizar...continua)
Bibliografia:
Silva, A.D. et al, Terra, universo de vida 11, Porto Editora, Porto, 2008
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