31/05/2010

Parece que estamos a chegar ao fim...


OS AGRADECIMENTOS DEVEM SER FEITOS A:

João Alves
Rui Pereira
Sílvia Miranda
Tiago Araújo


DESEJAMOS A TODOS MUITA SORTE E TUDO DE BOM NA VIDA!!!

Equador inicia negociação definitiva por campos de petróleo

Post de Sílvia Miranda


QUITO - O ministro de Recursos Naturais Não Renováveis do Equador, Wilson Pástor, afirmou hoje que, caso as petroleiras estrangeiras, entre elas a Petrobras, se recusem a renegociar seus contratos, o Estado pagará uma indemnização para que deixem o país.

Dessa vez "vamos colocar um ponto final com a lei, se as companhias petroleiras não aceitarem passar a contratos de prestação de serviços vamos remunerá-las com um preço justo para que se retirem", declarou o ministro.

Em uma colectiva de imprensa concedida aos veículos estrangeiros, Pástor afirmou que entregará hoje ao presidente equatoriano, Rafael Correa, um projecto final de reforma para mudar a modalidade contratual entre o Estado e as empresas de outros países.

A Assembleia Nacional (Congresso) do Equador deverá debater as reformas na Lei de Hidrocarbonetos de maneira "urgente" até o mês de Junho.

As alterações visam renegociar os contratos actuais, em que as companhias são sócias do Estado, para firmar contratos de "prestação de serviços", por meio do qual será paga uma tarifa às empresas pela extracção de petróleo.

Pástor anunciou que o "modelo final" do contrato proposto estará pronto ainda neste mês. De acordo com ele, todos os novos acordos deverão ser concluídos até o fim de 2010.

Além da estatal brasileira, também serão afectadas a espanhola Repsol-YPF, o consórcio chinês Andes Petroleum e a Petro China Oriental.

Fonte: http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=5&id_noticia=326737


Reflexão:

Como o petróleo é um recurso não renovável como se pode verificar é um recurso que não pode ser reciclado apenas se pode extrair do solo. Apesar disso é um dos recursos mais procurados por diversas causas é também um recurso muito caro.
Como se pode verificar na notícia o ministro de recursos naturais não renováveis do equador quer negociar com outros países para obter mais campos de petróleo, como os países não aceitam este faz com que se pague uma tarifa para aqueles que quiserem extrair o petróleo para outros países.

Sílvia Miranda

Leucemia

Post de Rui Pereira

A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de causa não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células na medula óssea. A medula é o local de formação das células sanguíneas, ocupa a cavidade dos ossos e é conhecida popularmente por tutano. Nela são encontradas as células mães ou precursoras que originam os elementos figurados do sangue (glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos e plaquetas). Os principais sintomas de leucemia decorrem do acúmulo dessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), glóbulos brancos (causando infecções) e plaquetas (causando hemorragias e manchas roxas). Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo início de tratamento rápido.
Os dois tipos de leucemia mais frequentes em crianças são a leucemia linfóide aguda (ou linfoblástica) e a leucemia mielóide aguda. Esta última tem vários subtipos: mieloblástica, promielocítica, mielomonocítica e monocítica. leucemia

As manifestações clínicas das leucemias são secundárias à proliferação excessiva de células imaturas da linhagem branca do sangue, que se infiltram pelos vários tecidos do organismo, como amígdalas, linfonodos (ínguas) , baço, rins, sistema nervoso central e outros. A fadiga, palidez e anemia aparecem pela redução na produção dos eritrócitos pela medula óssea. Febre e infecções são causadas pela redução, imaturidade e insuficiência dos leucócitos e pela redução do número de glanulócitos, sendo uma das principais complicações e causa de óbitos de crianças com leucemia. Verifica-se a tendência de sangramentos, pela diminuição na produção de plaquetas e pelo seqüestro de plaquetas causado pelo aumento do baço. Outras manifestações clínicas são dores nos ossos e articulações causadas pela infiltração leucêmica dos ossos, dores de cabeça, náuseas e vômitos, visão dupla e desorientação, valores sangüíneos alterados, contagem de plaquetas baixa e aumento do nível sangüíneo do ácido úrico. A suspeita de diagnóstico é reforçada pelo exame físico, que pode alertar para a possibilidade da doença quando a criança apresenta palidez, febre e presença de petéquias (pequenas manchas avermelhadas) .
O hemograma pode revelar anemia e a contagem leucocitária pode estar baixa, normal ou elevada. Porém, o diagnóstico final baseia-se no exame de medula óssea.

Como não se conhece a causa da leucemia, o tratamento tem o objetivo de destruir as células leucêmicas. As pesquisas indicam que o tratamento não destrói a totalidade das células leucêmicas. As defesas do organismo se encarregariam de destruir as restantes. Não há um medicamento que isoladamente cure a leucemia. O grande progresso para obter sua cura foi conseguido com a associação de medicamentos (poliquimoterapia), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate à doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos é indicado o transplante
de medula óssea.
O tratamento é feito em várias fases. A primeira tem a finalidade de atingir a remissão completa, ou seja, um estado de aparente normalidade que se obtém após a poliquimioterapia. Esse resultado é conseguido entre 1 e 2 meses após o início do tratamento, quando os exames não mais evidenciam células da doença. Isso ocorre quando os exame de medula óssea e sangue e o exame físico não demonstram qualquer anormalidade. Entretanto, as pesquisas comprovam que ainda restam no organismo muitas células leucêmicas, o que obriga a continuação do tratamento para não haver recaída. Nas fases seguintes, o tratamento também varia de acordo com o tipo de leucemia (linfóide ou mielóide), podendo durar mais de dois anos nas linfóides e menos de um ano nas mielóides. São três etapas: consolidação (tratamento intensivo com substâncias não empregadas anteriormente); reindução (repetição dos medicamentos usados na fase de indução da remissão) e manutenção (o tratamento é mais brando e contínuo por vários meses). Por ser um tratamento mais agressivo, pode ser necessária a internação do paciente por curto período, quando ele apresentar infecção decorrente da queda dos glóbulos brancos.

Fonte: http://pt.shvoong.com/


Reflexão:

Leucemia corresponde a um conjunto de neoplasias malignas (cancro/câncer) que atingem o sangue e possuem origem na medula óssea.
Podemos classificá-las em:
• Leucemias Agudas - aquelas de início e evolução rápidos
• Leucemias Crônicas - aquelas em que a instalação é insidiosa
Podemos, ainda, classificá-las segundo a linhagem celular comprometida:
• Leucemias Linfóides - comprometimento da linhagem linfóide
• Leucemias Mielóides - comprometimento da linhagem mielóide
A sua causa (precisa é desconhecida. Sabe-se que, a depender do subtipo, estão envolvidas alterações genéticas e cromossómicas específicas. Tem como característica a proliferação anormal de células na medula óssea - onde origina-se o sangue - o que pode acabar por suprimir a produção de células normais. Têm-se desenvolvido estudos que permitem descobrir novas potencialidades nos glóbulos vermelhos, abrindo caminho para o controlo de leucemias. A investigação demonstra que certas substâncias libertadas pelos glóbulos vermelhos têm um papel importante na sobrevivência e proliferação dos glóbulos brancos em divisão. Há muito que é indiscutível entre a comunidade científica que a função principal dos glóbulos vermelhos passa pelo transporte de oxigénio e dióxido de carbono. Porém, estudos recentes associam os glóbulos vermelhos à regulação de outros processos fisiológicos como a contracção vascular, a agregação de plaquetas ou a proliferação de glóbulos brancos.Tem-se trabalhado para ajudar a perceber o papel dos glóbulos vermelhos na regulação do ciclo celular e na sobrevivência dos glóbulos brancos, em particular dos linfócitos T.Para perceber o efeito regulador que os glóbulos vermelhos exercem sobre os linfócitos T em divisão, procura-se identificar os factores responsáveis por esse fenómeno. Entre as várias substâncias que são libertadas pelos glóbulos vermelhos, um grupo restrito de natureza proteica desempenha um papel activo na homeostasia (regulação biológica) dos linfócitos T, potenciando a sobrevivência e o crescimento dos mesmos.

Rui Pereira

30/05/2010

Motociclos voadores serão reais!


Post de João Alves

Switchable tem rodas e asas para circular em terra e no ar. Modelo chegará para o ano.
Quantas vezes desejou ganhar asas para escapar ao trânsito? Carregar num botão e transformar um veículo terrestre num aparelho voador? Até agora, apenas os filmes de ficção científica alimentam sonhos desta estirpe. Mas, talvez já no próximo ano, a ideia de um motociclo voador seja real.
É o que garante a empresa norte-americana Samson Motorworks. Chama-se Switchable e, segundo o seu criador, será o primeiro motociclo da História a ganhar asas e voar. Sim, tal como na nossa imaginação e nos filmes de ficção científica. Nós explicamos tudo.
Tem uma configuração semelhante a um motociclo, com três rodas, e características que a afastam de um automóvel, como a ausência de pára-choques, uma estrutura que, aliás, tornaria a Switchable demasiado pesada para levantar voo. Têm capacidade para um condutor e um passageiro, sentados lado a lado, numa cabina climatizada. Na prática, o interior da Switchable é feito em couro e conta com um sistema de ar condicionado. A empresa californiana também pensou num espaço para mercadorias: criou uma área capaz de transportar até 23 quilos de carga.
O design é, naturalmente, aerodinâmico. O meio de transporte do futuro - apresentado num tom de vermelho - tem um longo nariz que logo traz um foguetão à memória. Em terra, as asas estão embutidas em compartimentos situados na quilha, abrindo apenas durante o voo. Também oculta, está uma unidade de propulsão e a traseira do veículo, ao estilo de um carro desportivo, tem um estabilizador extensível. Dizem os engenheiros da Switchable que, com um depósito de 60,5 litros de combustível, terá capacidade para voar 600 quilómetros e percorrer 1400 quilómetros sobre rodas. Em velocidade de cruzeiro, atingirá 216 quilómetros por hora.
Quando chegar ao mercado, em 2011, segundo a empresa, toda esta artilharia tecnológica deverá ser vendida em formato de 'kit faça-você-mesmo'. Tal e qual como os móveis de uma certa marca sueca. Só que este 'kit' vem com um motor à parte. A estrutura deverá custar cerca de 48 mil euros. O motor ficará por 20 mil euros, aproximadamente. Para avançar, o projecto precisou de cumprir requisitos exigidos pela Federal Aviation Administration (organismo dos EUA que regula os transportes aéreos do país). A saber: três rodas, cabina de passageiros climatizada e reflectores retrácteis.
Agora, a Switchable enfrenta ainda as reservas de alguns analistas internacionais, para quem o prazo estabelecido pela marca é irreal. E lembram que esta não é a primeira vez que um veículo com estas características é anunciado, para, no final das contas, até hoje, nunca ser concretizado. "Simplicidade, economia e entusiasmo tanto em terra como no ar" - assim é caracterizada a Switchable pela própria marca, iniciando a linha de Multi Mode Vehicles.

Fonte: http://jn.sapo.pt/Domingo/Interior.aspx?content_id=1581678

Reflexão:

Muito se fala em automóveis voadores e motociclos voadores e, pelos vistos os motociclos voadores estão para chegar. Depois de muitos filmes apresentarem esta ideia das “motos voadoras” a empresa Samson Motorworks criou a Switchable, que a ser concretizada será o primeiro motociclo voador alguma vez feito. Esperemos é que não alterem o código da estrada, mas pelos menos as filas de trânsito irão diminuir.
De qualquer maneira é uma excelente ideia, e a tornar-se realidade, á que dar os parabéns á empresa criadora de tão ilustre motociclo.


João Alves

29/05/2010

Clonagem

Post de Tiago Araújo


Muitos devem pensar o porquê de eu ter colocado este post... E é simples este período no ambito da disciplina de Filosofia a turma teve de realizar vários trabalhos e o trabalho que me tocou foi a clonagem... Como é óbvio clonagem está directamente relacionada com a disciplina Biologia e Geologia, neste caso Biologia.
Então decidi reflectir um pouco e dar a conhecer a minha opinião sobre a clonagem.



O que é a clonagem?

A Clonagem é a reprodução assexuada de um indivíduo. O clone originado tem composição genética igual ao do organismo que lhe deu origem, portanto, tem características físicas muito semelhantes. O clone é tão semelhante ao organismo do qual teve origem como dois gémeos. Um clone é pois um “gémeo” de outro individuo que tem porém mais 20, 30, ou mais anos, do que o seu “gémeo”. A clonagem faz-se através da transferência nuclear, isto é, isola-se um óvulo, retirasse-lhe o núcleo, por aspiração com uma pipeta de ponta microscópica e introduz-se o núcleo de uma célula da pele ou de outro órgão retirada ao indivíduo que se deseja clonar. Em seguida provoca-se a divisão do óvulo assim preparado e vão-se dando divisões sucessivas. Colocando este produto celular no útero de uma fêmea da mesma espécie, e se as condições forem favoráveis, continua a evolução através dos estados de embrião e feto até ao nascimento de um individuo.
Existem dois tipos de clonagem: clonagem reprodutiva e clonagem terapêutica.
Clonagem Reprodutiva: utilização da clonagem para produção de organismos completos.
Clonagem Terapêutica: utilização da clonagem para produção de órgãos ou tecidos que serão posteriormente usados para tratar doenças ou deficiências.

Fonte: Trabalho realizado por Alexandre, João Alves, Jennie, Joana, Sílvia Miranda e Tiago.


Reflexão:
Após um breve resumo sobre o que é a clonagem, vou falar de alguns aspectos éticos do assunto.

A Favor:
Penso que a clonagem tem muitos aspectos que somos obrigados a estar a favor e defender como a obtenção de produtos muito úteis para a terapêutica, isto é, todos os dias pacientes sofrem uma enorme crise de doação de órgãos que são fundamentais para a sua sobrevivência, e a clonagem irá permitir com que se acabe com as longas listas de espera.
Outro ponto a favor da clonagem é um problema que muitos "verdes" tentam combater no presente, a extinção de espécies, que com a clonagem irá ser facilmente resolvida uma vez que existe a possibilidade de colonar as espécies mais necessitadas e assim permitir a sua descendência e continuidade, tornando impossivel a a extinção de algumas espécies.
Muitos cientistas defendem que com a clonagem a morte permatura de uma criança irá ser muito invulgar pois a criança irá poder ser salva pela clonagem. Eu considero este ponto espetacular pois não há nada que me choque como a morte permatura de uma crança.
Por fim acho que a clonagem pode trazer muitos avanços científicos e que poderá estar aqui um possível antídoto para doenças como cancro, sida, etc...

Contra:
Um dos maiores problemas da clonagem é que um clone é uma vida e a destruição de uma vida para a recuperação de outra vai muitas das vezes contra os valores morais.
Outro problema é uma questão que me choca... Não gostam todos de poder dizer "Eu sou único!" ou então "Como eu não há ninguém!". O que é certo é que com a clonagem esta frase deixa de ser verídica e as pessoas deixam de ser únicas.
Com os avanços da clonagem probavelmente irá contribuir para avanços na manipulação genética e aí também irão ser levantadas muitas questões éticas.
Resumindo com a clonagem o ser humano opõe-se contra a natureza, pois como todos nós sabemos o homem não gosta de viver seguindo as regras da natureza mas sim contorná-las e temos verificado enormes problemas em relação a esta atitude será que a clonagem não irá trazer também muitos sérios problemas?




Anedota:

(Clone da minha mulher)

O sujeito está no bar, caindo de bêbado, quando olha pra única mulher do estabelecimento, sentada, tomando uma cerveja. Cambaleando, ele vai até lá, põe a mão sobre a perna dela e começa a abraçá-la. Imediatamente a mulher vira um tapa na cara do bêbado, que se defende:

- Desculpe, moça! (hic) Eu pensei que fosse a minha mulher! Você é igualzinha minha mulher!!!

- Sai daqui, seu bêbado! Vagabundo, desgraçado, filho da...

- Tá vendo? - interrompe o bêbado - Você também fala igualzinho ela!!!


Tiago Araújo

22/04/2010

Deformações das rochas

É a mobilidade da litosfera e o peso das camadas suprajacentes que provocam, ao longo dos tempos, tensões, ou seja, forças aplicadas por unidade de área que vão originar deformações nas rochas.


Tensões compressivas – conduzem à redução do volume da rocha na direcção paralela à actuação das forças e ao seu alongamento na direcção perpendicular. Podem também provocar fractura da rocha.


Tensões distensivas – conduzem ao alongamento da rocha, na direcção paralela à actuação das forças, ou à sua fractura.


Tensões de cisalhamento – causam a deformação da rocha por movimentos paralelos em sentidos opostos.


Deformação elástica – a deformação é reversível e proporcional ao esforço aplicado, desde que não seja ultrapassado o limite de elasticidade.


Deformação plástica – acima do limite de elasticidade, o material fica deformado permanentemente, sem rotura, se não for ultrapassado o limite de plasticidade. A deformação é chamada deformação contínua, quando não se verifica descontinuidade entre partes contíguas do material deformado.


Deformação por rotura – quando é ultrapassado o limite de plasticidade, a rocha cede e entra em rotura. Essas deformações podem ser consideradas deformações descontínuas.


Comportamento frágil – as rochas fracturam facilmente quando são sujeitas a tensões, em condições de baixa pressão e baixa temperatura. Este comportamento relaciona-se com a formação de falhas.


Comportamento dúctil – as rochas sofrem alterações permanentes de forma e/ou volume, sem fracturarem, em condições de elevada pressão e elevada temperatura. Este comportamento relaciona-se com a formação de dobras.





Factores que condicionam a deformação das rochas:


Tensão confinante ou litostática – é a tensão resultante do peso das camadas suprajacentes. Aumenta a ductilidade da rocha, aumentando a resistência à rotura.


Tensão não litostática ou dirigida – ocorre quando um corpo está sujeito a forças de intensidade diferente nas diversas direcções.


Temperatura – aumenta a plasticidade. Aumenta com a profundidade.


Conteúdo em fluidos – faz aumentar a plasticidade das rochas.


Tempo de actuação das forças – faz com que as rochas sejam mais plásticas.


Composição e estrutura da rocha – certos aspectos, como a xistosidade, fazem aumentar a plasticidade.








Falhas


Uma falha é uma superfície de fractura ao longo da qual ocorreu movimento relativos dos blocos fracturados. Podem resultar da actuação de qualquer tipo de tensão em rochas com comportamento frágil.

Elementos que caracterizam uma falha:

Plano de falhasuperfície de fractura.

Tectobloco que se sobrepõe ao plano de falha.

Murobloco que se situa abaixo do plano de falha.

Rejectomenor distância entre dois pontos que estavam juntos antes da fractura e do respectivo deslocamento.

Escarpa de falharessalto topográfico produzido pela falha.

Direcção ângulo formado por uma linha horizontal do plano de falha com a linha N-S

Inclinaçãoângulo formado pelo plano de falha com um plano horizontal que intersecta o plano de falha.






Dobras



São deformações nas quais se verifica o encurvamento de superfícies originalmente planas. As dobras resultam da actuação de tensões de compressão, em rochas com comportamento dúctil.


Elementos que caracterizam uma dobra:


Charneira – linha que une os pontos de máxima curvatura da dobra.

Flancos da dobra – vertentes da dobra; situam-se de um e de outro lado da charneira.


Superfície axial ou plano axial – plano de simetria da dobra, que a divide em dois flancos aproximadamente iguais.


Eixo da dobra – linha de intersecção da charneira com a superfície axial.


Tendo em conta a idade relativa das rochas:


Anticlinal – dobra em que o núcleo da antiforma é ocupado pelas rochas mais antigas.


Sinclinal - dobra em que o núcleo da sinforma é ocupado pelas rochas mais recentes.




14/04/2010

Diferenciação magmática e Série Reaccional de Bowen

Diferenciação magmática

Um só magma pode dar origem a diferentes tipos de rochas, visto ser constituído por uma mistura complexa que, ao solidificar, forma diferentes associações de minerais. Um dos processos envolvidos na diferenciação magmática é a cristalização fraccionada. Quando o magma arrefece, minerais diferentes cristalizam a temperaturas diferentes, numa sequência definida que depende da pressão e da composição do material fundido. A fracção cristalina separa-se do restante líquido, por diferenças de densidade ou efeito da pressão, deixando um magma residual diferente do magma original. Assim, um mesmo magma pode originar diferentes rochas.





Série Reaccional de Bowen



Série que traduz a sequência pela qual os minerais cristalizam num magma em arrefecimento. Segundo Bowen, existem duas séries de reacções que se designam, respectivamente, por série dos minerais ferromagnesianos (ramo descontínuo) e série das plagióclases (série contínua).

No ramo descontínuo, à medida que se verifica o arrefecimento, o mineral anteriormente formado reage com o magma residual, dando origem a um mineral com uma composição química e uma estrutura diferente, e que é estável nas novas condições de temperatura.

No ramo contínuo, verifica-se uma alteração nos iões da plagióclase, sem que ocorra alteração da estrutura interna dos minerais.



São várias as formas pelas quais os cristais originados podem ser separados do líquido residual. Se a pressão comprime o local onde se formam os cristais, o líquido residual tende a escapar por pequenas fendas, enquanto que os cristais ficam no local da sua génese. Se os cristais são mais densos ou menos densos do que o líquido residual, eles deslocam-se para o fundo ou para o cimo da câmara magmática, respectivamente. Acumulam-se por ordem da sua formação e das suas densidades – diferenciação gravítica. As últimas fracções do magma, constituídas por água com voláteis e outras substâncias em solução constituem as soluções hidrotermais e podem preencher fendas das rochas, dando origem a filões.