25/03/2010
Resumo de 2º Período
O nosso grupo entrou com um projecto inovador no qual transformá-mos este blog numa fonte de estudo para testes intermédios e exames. Podem pensar que é isto que todos os grupos fizeram mas de facto o nosso grupo interessou-se em conseguir fazer uma mistura perfeita entre design e conteúdo. Penso que consegui-mos criar um bom blog rico em bom conteúdo superficial mas com tudo o necessário para um exame, o maior feito foi conseguir com que exposesse-mos a matéria e conseguir ao mesmo tempo captar a atenção do leitor porque nós alunos estamos fartos de texto atrás de texto, uma vez que após alguns minutos torna-se bastante cansativo, então o grupo inovou o visual e a maneira de apresentar a matéria de forma muito simples e interessante conseguindo levar este blog a um outro nível ao qual nós próprios nos sentimos satisfeitos.
Aspectos Positivos do Blog:
-> Este blog não acaba aqui... ainda tem muito apoio pa fornecer aos nossos seguidores.
Aspectos Negativos do Blog:
-> Os nossos seguidores terão de esperar algum tempo até á próxima postagem, pois o grupo está preste a iniciar FÉRIAS...
24/03/2010
Os Fósseis e a reconstiruição do passado
O conjunto de processos que leva à preservação de restos ou evstígios de organismos nas rochas denomina-se fossilização.
A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia.
Existem vários processos de fossilização:
■ Conservação
Os organismos ou partes deles são preservados sem alteração ou com pequenas modificações. Este processo acontece quando o organismo é totalmente envolvido num meio asséptico, como resina fóssil ou âmbar, gelo, alcatrão…
■ Moldagem
O organismo ou partes dele imprimem um molde em sedimentos finos que o envolvem ou preenchem. O organismo pode, posteriormente, ser destruído, mas o molde persiste.
- Molde interno – os sedimentos preenchem a concha que, posteriormente, é dissolvida, ficando apenas o molde.
- Molde externo – a concha imprime o molde da superfície externa nos sedimentos, sendo depois removida. Podem ainda formam-se contramoldes dos moldes externos e internos.
■ Mineralização
Comum na fossilização de partes duras, como conchas e ossos. Neste processo ocorre substituição da matéria orgânica por matéria mineral. Ex.: troncos silicificados.
■ Icnofósseis (marcas fósseis)
São pegadas, marcas de reptação, rastos que constituem evidências da actividade do ser vivo cuja marca a litogénese não destruiu.
Para que o processo de fossilização ocorra é necessário que se reunam certas condições :
-reparação de contacto dos seres vivos com água ou ar;
-sedimentos finos e impermeáveis a recobri-los;
-temperatura próxima dos 0º C;
-Mais fácil em organismos ricos em minerais (sílica e cálcio).
Da observação dos estratos podemos retirar informações sobre:
-os ambientes de épocas passadas - Paleoambientes;
-os climas antigos;
-a datação relatica dos estratos;
-a posição dos continentes e dos oceanos;
-a química da água;
-a composição da atmosfera;
-o tipo de fauna e flora existente numa determinada altura pelo registo fóssil;
-os movimentos tectónicos do planeta.
Datação relativa das rochas
O estudo dos fosseis permite a datação relativa dos estratos numa coluna de estratos pertencentes a uma sequência estratigráfica, através da aplicação de diferentes princípios:
■ Princípio da sobreposição: numa sequência estratigráfica sedimentar não deformada, os estratos mais antigos são os que localizam por baixo e os mais recentes são os que se localizam por cima.
■ Princípio da continuidade lateral: um estrato sedimentar permanece lateralmente igual a si próprio ou varia de um modo contínuo.
■ Princípio da identidade paleontológica: admite que os grupos de fósseis aparecem numa ordem definida e que se pode reconhecer um período do tempo geológico pelas características dos fósseis. Estratos que apresentem fósseis idênticos são da mesma idade. Estes são fósseis de idade, correspondentes a seres vivos que viveram durante intervalos de tempo curtos e que tiveram uma grande área de dispersão.
■ Princípio da intersecção e princípio da inclusão: toda a estrutura que intersecta outra é mais recente do que ela.
Fontes:
Silva, A.D. et al, Terra, Universo de Vida 11 - Geologia, Porto Editora, Porto, 2009
Arquivos Históricos da Terra - Rochas Sedimentares
As rochas sedimentares são, normalmente, estratificadas e contêm a maioria dos fósseis. A estratificação conta-nos as alterações que ocorreram na Terra e os fósseis contam a história da evolução da vida e dão informações acerca dos ambientes do passado (paleoambientes).
Nas juntas de estratificação, ocorrem frequentemente marcas que testemunham a existência de pausas ou de interrupções na sedimentação:
■ Marcas de ondulação ("rippler marks", in English)
As marcas de ondulação que se observam em praias actuais aparecem preservadas em alguns arenitos antigos, dando-nos informação sobre o ambiente sedimentar em que a rocha se gerou, sobre a posição original das camadas e sobre a direcção das correntes que as produziram.
■ Fendas de dessecação ou fendas de retracção ("mud crackers")
Estas fendas, que frequentemente se observam em terrenos argilosos actuais, aparecem muitas vezes conservadas em rochas antigas.
■ Marcas das gotas da chuva
Muitas vezes patentes em rochas antigas, com aspecto idêntico ao que acontece na actualidade.
■ Icnofósseis - Pegadas, pistas de reptação, fezes fossilizadas
Fornecem informações sobre ambientes sedimentares do passado e sobre hábitos dos animais, tipos de alimentação, etc.
Todas estas características tornam as rochas sedimentares fundamentais na reconstituição da História da Terra, aplicando o princípio das causas actuais ou princípio do actualismo.
Rochas Sedimentares
Rochas sedimentares são compostas por sedimentos carregados pela água e pelo vento, acumulados em áreas deprimidas. Correspondem a 75% da área dos continentes, representando apenas 5% do seu volume.
As rochas sedimentares fornecem importantes informações sobre as variações ambientais ao longo do tempo geológico. Os fósseis, que são vestígios de seres vivos antigos preservados nestas rochas, são a chave para a compreensão da origem e evolução da vida.
Assim sendo existem 3 tipos de rochas sedimentares:
■Rochas sedimentares detríticas - são predominantemente constituídas por detritos de outras rochas., ou seja formados por processos de meteorização de rochas pré-existente.
■Rochas sedimentares quimiogénicas - são formadas por precipitação de minerais em solução.
■Rochas sedimentares biogénicas – constituído por sedimentos de origem biológica, produzidos pelos seres vivos ou resultantes da sua actividade.
Formação das rochas sedimentares
A formação das rochas sedimentares ocorre à superfície do Globo ou próximo delas, em regras, em interacção com a hidrosfera, a atmosfera e a biosfera.
A génese das rochas sedimentares implica duas etapas fundamentais:
■ Sedimentogénese – elaboração dos materiais que as vão constituir até à sua deposição.
■ Diagénese – evolução posterior dos sedimentos, conduzindo à formação de rochas consolidadas.
1ª Fase – Sedimentogénese
A sedimentogénese é uma actividade que conduz à formação de materiais - sedimentos ou detritos - que constituem a matéria-prima das rochas sedimentares.
A sedimentogénese implica a ocorrência de determinados processos geológicos como a meteorização ou alteração das rochas, a erosão e o transporte de sedimentos, e a sedimentação desses sedimentos.
.º.Meteorização
A Meteorização é conjunto de processos que leva à alteração das características iniciais das rochas, por acção de processos físicos e químicos que ocorrem na superfície da Terra.
Os processos de Meteorização alteram as características primárias das rochas.
Daqui se segue a diversidade de rochas sedimentares existentes.
.º.Erosão
A Erosão é a destruição do solo e seu transporte em geral feito pela água da chuva, pelo vento ou, ainda, pela ação do gelo, quando este atua expandindo o material no qual se infiltra a água congelada. A erosão destrói as estruturas (areias, argilas, óxidos e húmus) que compõem o solo. Estas são transportados para as partes mais baixas dos relevos e em geral vão assorear cursos d’água.
.º.Transporte
Transporte é o movimento dos sedimentos por agentes como a água, o vento (…), durante o qual os sedimentos sofrem arredondamento, devido aos choques entre si, e granotriagem, ou seja, são separados de acordo com o seu tamanho, forma e densidade.
.º.Sedimentação
Sedimentação é um processo de separação em que a mistura de dois líquidos ou de um sólido suspenso num líquido é deixada em repouso. A fase mais densa, por ação da gravidade deposita-se no fundo do recipiente, ou seja, sedimenta. Sedimentologia é a disciplina que estuda as partículas de sedimentos derivados da erosão de rochas ou de materiais biológicos que podem ser transportados por um fluido, levando em conta os processo hidroclimatológicos, com ênfase à relação água-sedimento, ou outros aspéctos geológicos.
Existem 2 tipos de minerais:
■ Minerais herdados - minerais provenientes de rochas preexistentes.
■ Minerais de neoformação – minerais novos, formados durante o processo de sedimentogénese ou de diagénese.
Alguns aspectos estruturais das rochas podem favorecer a meteorização, nomeadamente as diáclases.
As diáclases são fissuras provocadas por fenómenos de torção, tensão ou compressão experimentados pelas rochas, aquando dos movimentos da crosta terrestre. As diáclases diferem das falhas pelo facto de não haver movimento significativo, um em relação ao outro, dos blocos formados. Estas resultam da fractura devida aos esforços internos na massa rochosa e poucos são os afloramentos que as não apresentam.
2ª Fase – Diagénese
Diagénese é o conjunto de fenómenos físicos e químicos que transforma os sedimentos movéis em rochas sedimentares consolidadas.
Na compactação os sedimentos são sucessivamente comprimidos por acção dos novos sedimentos que sobre eles se vão depositando. Assim, os mais subjacentes são sujeitos a um aumento de pressão crescente, o que vai provocar a expulsão da água que existe entre eles e a diminuição da sua porosidade, com consequente diminuição do seu volume.
Entre os espaços dos diferentes sedimentos pode ocorrer a precipitação de substâncias químicas dissolvidas na água. Este fenómeno de agregação chama-se cimentação.
■Compactação – processo pelo qual o material é comprimido até estar completamente depositado. Devido á pressão, certos minerais podem ficar orientados.
■Desidratação – processo pelo qual a água é extraida da camada.
■Cimentação - Processo pelo qual os sedimentos se formam numa rocha sólida, única e compacta.
Fontes:
http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=117%3Adiapositivos-de-rochas-sedimentares-classificacao&catid=33%3Aprocessos-e-materiais-geologicos&Itemid=104
Rochas
Em geologia, Rocha é um agregado sólido que ocorre naturalmente e é constituido por um ou mais minerais ou mineraloides. A camada externa sólida da Terra, conhecida por litosfera é constituida por rochas. O estudo científico das rochas é chamado de petrologia, um ramo da geologia. Os termos populares pedra e calhau se referem a um pedaços soltos de rochas, ou fragmentos.
Para ser considerada como uma rocha esse agregado tem que ter representatividade à escala cartográfica (ter volume suficiente) e ocorrer repetidamente no espaço e no tempo, ou seja o fenômeno geológico que forma a rocha ser suficientemente importante na história geológica para se dizer que faz parte da dinâmica da Terra.
As rochas são unidades estruturais da crusta e do manto que possuem características próprias, sendo formadas, em regra, por um ou por vários minerais associados. Podem ser sedimentares, magmáticas e metamórficas.
Mineralóides?
Mineralóide é a designação dada a materiais de origem geológica que apresentem características semelhantes às dos minerais, mas não sejam cristalinos ou, quando o sejam, não tenham uma composição química suficientemente uniforme para poderem ser considerados com um mineral específico.
E minerais?
Minerais são corpos sólidos com estrutura cristalina, naturais, inorgânicos e com composição definida ou variável dentro de certos limites.
A composição química e a organização de matéria cristalina conferem aos minerais determinadas propriedades físicas e químicas que auxiliam na sua identificação, através de ensaios simples que não implicam equipamento complexo. Conjugando a determinação de certas propriedades com o uso de tabelas de identificação, podem ser identificados alguns dos minerais mais frequentes.
Entre as propriedades físicas mais utilizadas na identificação destacam-se as seguintes:
• Propriedades ópticas – cor, risca e brilho;
• Propriedades mecânicas – dureza, clivagem, fractura;
• Densidade.
Fontes:
http://maisbiogeologia.blogspot.com/2009/03/rochas-sedimentares-minerais-e-sua.html
23/03/2010
Obras de intervenção na faixa litoral
Para solucionar este problema fazem-se construções artificiais para regularizar os ritmos de abrasão e deposição marinha em determinados locais da costa, para protecção de pessoas e bens. Essas construções, de que se destacam os esporões, os paredões e os quebra-mar, destinam-se a evitar o efeito abrasivo sobre a linha de costa (paredões), evitar o arrastamento de sedimentos e areias (esporões) e ainda a proteger os portos da acção das ondas do mar (quebra-mar). Infelizmente, a construção destas obras somente resolve meio problema enquanto cria dois novos problemas, analise-mos o caso dos esporões.
Esporões
Os esporões são estruturas perpendiculares à costa constituindo uma oposição ao transporte litoral de areia.
Este tipo de construção falha uma vez que se verifica a acumulação de sedimentos transportados pelo mar num dos lados da estrutura e a sua erosão do lado oposto, ou seja a construção destas obras protegem uns locais mas agravam a situação nas zonas costeiras próximas desses locais, conduzindo à necessidade de novas medidas de protecção nessas zonas, numa espiral infindável de intervenções de protecção. Muitos geólogos e organizações tem a opinião de que seria mais benéfico reduzir ou acabar com este tipo de construções, visto que o Homem deve respeitar a dinâmica existente no litoral.
Fontes:
http://campus.fct.unl.pt/afr/ipa_9899/grupo0025_ordenamento/index.html
Zonas Costeiras
Do desgaste provocado pelas àguas do mar sobre a costa resultam as formas de erosão, e a este impacto chamamos abrasão marinha.
Arribas
Os efeitos da abrasão são especialmente notórios nas arribsas (costas altas e escarpadas).
A abrasão ocorre na base da arriba escabando-a e mais tarde provoca a queda de detritos que se acumulam em zonas baixas (plataforma de abrasão).
As formas de deposição são consequência da acumulação dos materiais arrancados pelo mar ou transportados pelos rios, quando as condições ambientais são propícias. Resultam desta acção praias ou ilhas-barreiras.
Principal forma de deposição: Transporte marinho e fluvial de materiais, que se depositam aquando de condições ambientais propícias.
Consequências da deposição dos materiais: Praias e Ilhas-Barreiras.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zona_costeira
Ocupação Antrópica
Denomina-se rede hidrográfica ao conjunto de todos os cursos de água ligados a um rio principal.
Denomina-se bacia hidrográfica à área do território drenada por uma rede fluvial.
(«0») Factores de risco geológico associados as bacias hidrográficas:
1. Cheias – aumento do caudal dos cursos de água, com elevação do leito normal e inundação das áreas circunvizinhas.
(«0»)Medidas de prevenção:
1. Ordenamento e controlo da ocupação humana dos leitos de cheias;
2. Impedimento de construcções e urbanização das potenciais zonas de cheias.
Leito Ordinário: Canal fluvial por onde corre agua e são transportados detritos.
Leito de Cheia: Canal fluvial que, em épocas de cheias, tende a exceder a capacidade de água que pode suportar.
Leito de Estiagem: Canal fluvial, que em épocas de seca tende a correr a menor quantidade possível de água.
Os rios desempenham um triplo trabalho geológico, que compreende uma acção de meteorizaçao e erosão, de transporte e de deposição dos materiais ou sedimentos.
Meteorização e Erosão: O movimento das águas provoca alterações químicas e físicas na rocha – meteorização e á posterior remoção dos detritos da rocha, ou seja, erosão.
Transporte: Os materiais resultantes da meteorização e removidos pela erosão são transportados pelas correntes do rio.
Sedimentação: Os detritos transportados vão depositar-se de acordo com a sua densidade, formando sedimentos.
Barragens:
Uma barragem é uma barreira artificial, feita em cursos de água para a retenção de grandes quantidades de água.
Vantagens:
1. Regularização dos caudais;
2. Irrigação, abastecimento de água e produção de energia hidroeléctrica;
3. Actividades turísticas e desportivas;
Desvantagens:
1. Acumulação de sedimentos com perda de capacidade de armazenamento;
2. Redução de detritos no mar;
3. Problemas de segurança;
4. Impacto negativo nos ecossistemas aquáticos e terrestres da zona;
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ocupa%C3%A7%C3%A3o_antr%C3%B3pica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem
22/03/2010
Comentário sobre a Visita de Estudo
Por volta das sete horas saímos da Escola de Secundária de Fafe. A primeira paragem foi em Arcos de Valdevez com o intuito de observar uma parte da bacia hidrográfica do rio Vez.
No rio Vez foi possível observar que este encheu á pouco tempo, pois era possível presenciar ainda vestígios dessa mesma cheia (apesar de este no dia da aula de campo se encontrar no leito ordinário). O rio Vez é também possuidor de um leito de cheia (espaço que é inundável em época de cheia), que por sinal é bastante eficaz pois não se viam vestígios da cheia para além desse leito de cheia. Neste mesmo leito de cheia encontravam-se bastantes sedimentos (areias, e outros), que foram transportados pelo aumento do caudal dos cursos de água que teve força suficiente para os trazer até á sua margem.
Neste mesmo rio, era possível observar o desgaste das rochas do leito provocado pelo efeito de arrastamento dos materiais sólidos transportados, devido á grande maioria das rochas possuir uma forma arredondada.
Foi possível visualizar também, alguns danos criados pelas cheias, pois devido á força do caudal do rio foram destruídas partes de construções decorativas que se encontravam no leito de cheia.
A próxima paragem foi em Frades, onde nos foi possível estar em contacto com as zonas afectadas por movimentos em massa. O mais impressionante de tudo foi o facto de passado aproximadamente uma década ainda ser possível localizar o sítio onde ocorreu a derrocada, apesar de hoje já estar praticamente revestida por vegetação não desaparecem os vestígios do desastre na pequena aldeia. Este fenómeno foi devido ao mau ordenamento de território naquela zona, colocando a vida de muitas das pessoas que vivem por perto em risco.
No entanto, nem tudo é mau e podemos perceber o facto de após o acontecimento, o ordenamento do território ter sido melhorado na região, e ser proibido a construção de habitações na zona que foi considerada como muito perigosa.
Continuamos então a aula de campo com nova paragem, agora em Serra d´Arga.
A paisagem apresentava características específicas onde se visualizavam formações graníticas e xistentas que dão vigor e força a uma das mais velas serras portuguesas. A variedade de flora era imensa, a ocupação do território era muito vaga e as habitações no geral eram constituídas por granito. O caos de blocos era algo que não passava despercebido nesta serra, estava fortemente presente a erosão do granito. Mas não só a componente rochosa e florestal tinham relevo mas também vários rios que devido à constituição do solo criavam paisagens encantadoras que maravilhavam os nossos olhos. Depois ficamos a ter o verdadeira noção das dimensões e consequências da extracção mineira que apesar de a lavra estar parada à vários anos os efeitos negativos continuam presentes.
A aula de campo foi finalizada com a visita a duas praias: a praia de Ofir e Apúlia.
Em relação à praia de Ofir podemos disser que se gastam milhões de euros em Portugal pois se fazem dos piores erros ambientais e de ordenamento do território. O caso escandaloso de Ofir onde se têm gasto muitos milhares euros do erário público em esporões para segurar 3 monos de betão que já têm as fundações à vista e que reclamam mais um milhão para obras que os aguentem…
A praia da Apúlia conserva bem as características de uma Paisagem Protegida do Litoral de Esposende. As suas dunas estão cuidadosamente cuidadas e preservadas e são envolvidas totalmente por vegetação natural. Uma imensa extensão de areal combinada com vegetação selvagem. Contem acessos por passadiços de madeira, restauração entre outras infra-estruturas. Registamos nalguns pontos recuos correspondentes a uma perda efectiva do sistema praia-duna e um recuo médio da linha de costa.
Num comentário final podemos afirmar que foi uma visita bastante interessante e que os objectivos foram cumpridos com sucesso a todos os níveis.
http://www.4shared.com/file/247187030/f6284bfc/visita_de_estudo.html é só fazerem o download e descompactar o arquivo
09/03/2010
Geologia
Muitos pensam que a geologia é o estudo dos "calhaus", "pedras", entres outros nomes que são banais e completamente incorrectos, o termo correcto é rocha ou mineral.
Mas de facto.....
Geologia, é a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, história e os processos que lhe dão forma.
A Geologia, como ciência, procura decifrar a história geral da Terra, desde o momento de sua formação até o presente; utilizando-se para tanto, das informações físicas, químicas e biológicas contidas nas rochas.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Geologia