Os fósseis são restos de seres vivos ou vestígios de atividades biológicas (ovos, pegadas, etc.) preservados nos sistemas naturais. Podem ser preservado em sedimentos, rochas, gelo, piche, âmbar, solos ou cavernas.
O conjunto de processos que leva à preservação de restos ou evstígios de organismos nas rochas denomina-se fossilização.
A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia.
Existem vários processos de fossilização:
■ Conservação
Os organismos ou partes deles são preservados sem alteração ou com pequenas modificações. Este processo acontece quando o organismo é totalmente envolvido num meio asséptico, como resina fóssil ou âmbar, gelo, alcatrão…
O conjunto de processos que leva à preservação de restos ou evstígios de organismos nas rochas denomina-se fossilização.
A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia.
Existem vários processos de fossilização:
■ Conservação
Os organismos ou partes deles são preservados sem alteração ou com pequenas modificações. Este processo acontece quando o organismo é totalmente envolvido num meio asséptico, como resina fóssil ou âmbar, gelo, alcatrão…
![](http://www.estadao.com.br/fotos/mosca1-int.jpg)
■ Moldagem
O organismo ou partes dele imprimem um molde em sedimentos finos que o envolvem ou preenchem. O organismo pode, posteriormente, ser destruído, mas o molde persiste.
- Molde interno – os sedimentos preenchem a concha que, posteriormente, é dissolvida, ficando apenas o molde.
![](http://www.cm-batalha.pt/imagens/up/fossil.jpg)
- Molde externo – a concha imprime o molde da superfície externa nos sedimentos, sendo depois removida. Podem ainda formam-se contramoldes dos moldes externos e internos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSE0o1eYZs9PFUhklaU8CucKOSXaaRSJubVX3xGyxCtAr_IXkgkwUlaZuHXkEgS8xg3iXmdbluIoZvoW5noT54eBwL1QMNzvGT8aGHavokFOXjp8yXmYR0ULieDPiPwn1voDpqLB2-dYg/s320/Imagem6.jpg)
■ Mineralização
Comum na fossilização de partes duras, como conchas e ossos. Neste processo ocorre substituição da matéria orgânica por matéria mineral. Ex.: troncos silicificados.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq8yXDWbM5_V534jqXsOllh3kICnQhNqpcOcbp0i7gOdEnE8B1PwpDvZQrAPVFWVQuu57RAKQfJOFHeadGH4NItQAeXoccMpLqW6U2bAWfXN5CZEFjnprrGC5qk_GuLqI0q4wme1_481kR/s320/fosseis03.jpg)
■ Icnofósseis (marcas fósseis)
São pegadas, marcas de reptação, rastos que constituem evidências da actividade do ser vivo cuja marca a litogénese não destruiu.
![](http://farm1.static.flickr.com/178/428728486_bd26ca7617.jpg?v=0)
Para que o processo de fossilização ocorra é necessário que se reunam certas condições :
-reparação de contacto dos seres vivos com água ou ar;
-sedimentos finos e impermeáveis a recobri-los;
-temperatura próxima dos 0º C;
-Mais fácil em organismos ricos em minerais (sílica e cálcio).
Da observação dos estratos podemos retirar informações sobre:
-os ambientes de épocas passadas - Paleoambientes;
-os climas antigos;
-a datação relatica dos estratos;
-a posição dos continentes e dos oceanos;
-a química da água;
-a composição da atmosfera;
-o tipo de fauna e flora existente numa determinada altura pelo registo fóssil;
-os movimentos tectónicos do planeta.
Datação relativa das rochas
O estudo dos fosseis permite a datação relativa dos estratos numa coluna de estratos pertencentes a uma sequência estratigráfica, através da aplicação de diferentes princípios:
■ Princípio da sobreposição: numa sequência estratigráfica sedimentar não deformada, os estratos mais antigos são os que localizam por baixo e os mais recentes são os que se localizam por cima.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiinP01P3S4ITjVo_e6hWiGSta7bhDR02c6UuNb9LyIYRjU-TXzf7sPI19y4CbDFi9mTY35tmQP0J3uQlljIro7NTSLvKowmrmiKyy7w3b6IuZiZAC0R50q3Amj_FPrOai3-Y0VQ1Wk1To/s400/estratos+ordem.png)
■ Princípio da continuidade lateral: um estrato sedimentar permanece lateralmente igual a si próprio ou varia de um modo contínuo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis1_srtxJSMslKAciOYXVrwh2DGwzVnKh4t5b9482vuh6-03uQNtetEzkabc_i3e_SHlTQ6FB8ru7hqFoWHG-u5JqpA0gKXcfRP2vp8YN1rLw_ySQXbtK6gstAv3h-Q5vvnQxqqUxYkqA/s400/principio+continuidade+lateral.jpg)
■ Princípio da identidade paleontológica: admite que os grupos de fósseis aparecem numa ordem definida e que se pode reconhecer um período do tempo geológico pelas características dos fósseis. Estratos que apresentem fósseis idênticos são da mesma idade. Estes são fósseis de idade, correspondentes a seres vivos que viveram durante intervalos de tempo curtos e que tiveram uma grande área de dispersão.
![](http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/_/rsrc/1223391199952/biologia-e-geologia-10%C2%BA/a-medida-do-tempo-e-a-idade-da-terra/Princ%C3%ADpio%20da%20Identidade%20paleontol%C3%B3gica.jpg)
■ Princípio da intersecção e princípio da inclusão: toda a estrutura que intersecta outra é mais recente do que ela.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF24fwyphYDdGSLgfn4T0lY9ywAnNkzSkVHaTBQZD9A65ZBePeRa3wUosBzrAbrsb4T4KrtjJ3jP5in18EmRbp98Nx4Z9BvahJIVmsplwKcONuR_7y1AdMtmuhSojFkBeMCeOKSQ2KUMM/s400/principio+inclusao+itnersec%C3%A7ao.bmp)
Fontes:
Silva, A.D. et al, Terra, Universo de Vida 11 - Geologia, Porto Editora, Porto, 2009
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