31/05/2010
Equador inicia negociação definitiva por campos de petróleo
QUITO - O ministro de Recursos Naturais Não Renováveis do Equador, Wilson Pástor, afirmou hoje que, caso as petroleiras estrangeiras, entre elas a Petrobras, se recusem a renegociar seus contratos, o Estado pagará uma indemnização para que deixem o país.
Dessa vez "vamos colocar um ponto final com a lei, se as companhias petroleiras não aceitarem passar a contratos de prestação de serviços vamos remunerá-las com um preço justo para que se retirem", declarou o ministro.
Em uma colectiva de imprensa concedida aos veículos estrangeiros, Pástor afirmou que entregará hoje ao presidente equatoriano, Rafael Correa, um projecto final de reforma para mudar a modalidade contratual entre o Estado e as empresas de outros países.
A Assembleia Nacional (Congresso) do Equador deverá debater as reformas na Lei de Hidrocarbonetos de maneira "urgente" até o mês de Junho.
As alterações visam renegociar os contratos actuais, em que as companhias são sócias do Estado, para firmar contratos de "prestação de serviços", por meio do qual será paga uma tarifa às empresas pela extracção de petróleo.
Pástor anunciou que o "modelo final" do contrato proposto estará pronto ainda neste mês. De acordo com ele, todos os novos acordos deverão ser concluídos até o fim de 2010.
Além da estatal brasileira, também serão afectadas a espanhola Repsol-YPF, o consórcio chinês Andes Petroleum e a Petro China Oriental.
Fonte: http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=5&id_noticia=326737
Reflexão:
Como o petróleo é um recurso não renovável como se pode verificar é um recurso que não pode ser reciclado apenas se pode extrair do solo. Apesar disso é um dos recursos mais procurados por diversas causas é também um recurso muito caro.
Como se pode verificar na notícia o ministro de recursos naturais não renováveis do equador quer negociar com outros países para obter mais campos de petróleo, como os países não aceitam este faz com que se pague uma tarifa para aqueles que quiserem extrair o petróleo para outros países.
Sílvia Miranda
Leucemia
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de causa não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células na medula óssea. A medula é o local de formação das células sanguíneas, ocupa a cavidade dos ossos e é conhecida popularmente por tutano. Nela são encontradas as células mães ou precursoras que originam os elementos figurados do sangue (glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos e plaquetas). Os principais sintomas de leucemia decorrem do acúmulo dessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), glóbulos brancos (causando infecções) e plaquetas (causando hemorragias e manchas roxas). Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo início de tratamento rápido.
Os dois tipos de leucemia mais frequentes em crianças são a leucemia linfóide aguda (ou linfoblástica) e a leucemia mielóide aguda. Esta última tem vários subtipos: mieloblástica, promielocítica, mielomonocítica e monocítica. leucemia
As manifestações clínicas das leucemias são secundárias à proliferação excessiva de células imaturas da linhagem branca do sangue, que se infiltram pelos vários tecidos do organismo, como amígdalas, linfonodos (ínguas) , baço, rins, sistema nervoso central e outros. A fadiga, palidez e anemia aparecem pela redução na produção dos eritrócitos pela medula óssea. Febre e infecções são causadas pela redução, imaturidade e insuficiência dos leucócitos e pela redução do número de glanulócitos, sendo uma das principais complicações e causa de óbitos de crianças com leucemia. Verifica-se a tendência de sangramentos, pela diminuição na produção de plaquetas e pelo seqüestro de plaquetas causado pelo aumento do baço. Outras manifestações clínicas são dores nos ossos e articulações causadas pela infiltração leucêmica dos ossos, dores de cabeça, náuseas e vômitos, visão dupla e desorientação, valores sangüíneos alterados, contagem de plaquetas baixa e aumento do nível sangüíneo do ácido úrico. A suspeita de diagnóstico é reforçada pelo exame físico, que pode alertar para a possibilidade da doença quando a criança apresenta palidez, febre e presença de petéquias (pequenas manchas avermelhadas) .
O hemograma pode revelar anemia e a contagem leucocitária pode estar baixa, normal ou elevada. Porém, o diagnóstico final baseia-se no exame de medula óssea.
Como não se conhece a causa da leucemia, o tratamento tem o objetivo de destruir as células leucêmicas. As pesquisas indicam que o tratamento não destrói a totalidade das células leucêmicas. As defesas do organismo se encarregariam de destruir as restantes. Não há um medicamento que isoladamente cure a leucemia. O grande progresso para obter sua cura foi conseguido com a associação de medicamentos (poliquimoterapia), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate à doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos é indicado o transplante
de medula óssea.
O tratamento é feito em várias fases. A primeira tem a finalidade de atingir a remissão completa, ou seja, um estado de aparente normalidade que se obtém após a poliquimioterapia. Esse resultado é conseguido entre 1 e 2 meses após o início do tratamento, quando os exames não mais evidenciam células da doença. Isso ocorre quando os exame de medula óssea e sangue e o exame físico não demonstram qualquer anormalidade. Entretanto, as pesquisas comprovam que ainda restam no organismo muitas células leucêmicas, o que obriga a continuação do tratamento para não haver recaída. Nas fases seguintes, o tratamento também varia de acordo com o tipo de leucemia (linfóide ou mielóide), podendo durar mais de dois anos nas linfóides e menos de um ano nas mielóides. São três etapas: consolidação (tratamento intensivo com substâncias não empregadas anteriormente); reindução (repetição dos medicamentos usados na fase de indução da remissão) e manutenção (o tratamento é mais brando e contínuo por vários meses). Por ser um tratamento mais agressivo, pode ser necessária a internação do paciente por curto período, quando ele apresentar infecção decorrente da queda dos glóbulos brancos.
Fonte: http://pt.shvoong.com/
Reflexão:
Leucemia corresponde a um conjunto de neoplasias malignas (cancro/câncer) que atingem o sangue e possuem origem na medula óssea.
Podemos classificá-las em:
• Leucemias Agudas - aquelas de início e evolução rápidos
• Leucemias Crônicas - aquelas em que a instalação é insidiosa
Podemos, ainda, classificá-las segundo a linhagem celular comprometida:
• Leucemias Linfóides - comprometimento da linhagem linfóide
• Leucemias Mielóides - comprometimento da linhagem mielóide
A sua causa (precisa é desconhecida. Sabe-se que, a depender do subtipo, estão envolvidas alterações genéticas e cromossómicas específicas. Tem como característica a proliferação anormal de células na medula óssea - onde origina-se o sangue - o que pode acabar por suprimir a produção de células normais. Têm-se desenvolvido estudos que permitem descobrir novas potencialidades nos glóbulos vermelhos, abrindo caminho para o controlo de leucemias. A investigação demonstra que certas substâncias libertadas pelos glóbulos vermelhos têm um papel importante na sobrevivência e proliferação dos glóbulos brancos em divisão. Há muito que é indiscutível entre a comunidade científica que a função principal dos glóbulos vermelhos passa pelo transporte de oxigénio e dióxido de carbono. Porém, estudos recentes associam os glóbulos vermelhos à regulação de outros processos fisiológicos como a contracção vascular, a agregação de plaquetas ou a proliferação de glóbulos brancos.Tem-se trabalhado para ajudar a perceber o papel dos glóbulos vermelhos na regulação do ciclo celular e na sobrevivência dos glóbulos brancos, em particular dos linfócitos T.Para perceber o efeito regulador que os glóbulos vermelhos exercem sobre os linfócitos T em divisão, procura-se identificar os factores responsáveis por esse fenómeno. Entre as várias substâncias que são libertadas pelos glóbulos vermelhos, um grupo restrito de natureza proteica desempenha um papel activo na homeostasia (regulação biológica) dos linfócitos T, potenciando a sobrevivência e o crescimento dos mesmos.
Rui Pereira
30/05/2010
Motociclos voadores serão reais!
Post de João Alves
Switchable tem rodas e asas para circular em terra e no ar. Modelo chegará para o ano.
Quantas vezes desejou ganhar asas para escapar ao trânsito? Carregar num botão e transformar um veículo terrestre num aparelho voador? Até agora, apenas os filmes de ficção científica alimentam sonhos desta estirpe. Mas, talvez já no próximo ano, a ideia de um motociclo voador seja real.
É o que garante a empresa norte-americana Samson Motorworks. Chama-se Switchable e, segundo o seu criador, será o primeiro motociclo da História a ganhar asas e voar. Sim, tal como na nossa imaginação e nos filmes de ficção científica. Nós explicamos tudo.
Tem uma configuração semelhante a um motociclo, com três rodas, e características que a afastam de um automóvel, como a ausência de pára-choques, uma estrutura que, aliás, tornaria a Switchable demasiado pesada para levantar voo. Têm capacidade para um condutor e um passageiro, sentados lado a lado, numa cabina climatizada. Na prática, o interior da Switchable é feito em couro e conta com um sistema de ar condicionado. A empresa californiana também pensou num espaço para mercadorias: criou uma área capaz de transportar até 23 quilos de carga.
O design é, naturalmente, aerodinâmico. O meio de transporte do futuro - apresentado num tom de vermelho - tem um longo nariz que logo traz um foguetão à memória. Em terra, as asas estão embutidas em compartimentos situados na quilha, abrindo apenas durante o voo. Também oculta, está uma unidade de propulsão e a traseira do veículo, ao estilo de um carro desportivo, tem um estabilizador extensível. Dizem os engenheiros da Switchable que, com um depósito de 60,5 litros de combustível, terá capacidade para voar 600 quilómetros e percorrer 1400 quilómetros sobre rodas. Em velocidade de cruzeiro, atingirá 216 quilómetros por hora.
Quando chegar ao mercado, em 2011, segundo a empresa, toda esta artilharia tecnológica deverá ser vendida em formato de 'kit faça-você-mesmo'. Tal e qual como os móveis de uma certa marca sueca. Só que este 'kit' vem com um motor à parte. A estrutura deverá custar cerca de 48 mil euros. O motor ficará por 20 mil euros, aproximadamente. Para avançar, o projecto precisou de cumprir requisitos exigidos pela Federal Aviation Administration (organismo dos EUA que regula os transportes aéreos do país). A saber: três rodas, cabina de passageiros climatizada e reflectores retrácteis.
Agora, a Switchable enfrenta ainda as reservas de alguns analistas internacionais, para quem o prazo estabelecido pela marca é irreal. E lembram que esta não é a primeira vez que um veículo com estas características é anunciado, para, no final das contas, até hoje, nunca ser concretizado. "Simplicidade, economia e entusiasmo tanto em terra como no ar" - assim é caracterizada a Switchable pela própria marca, iniciando a linha de Multi Mode Vehicles.
Fonte: http://jn.sapo.pt/Domingo/Interior.aspx?content_id=1581678
Reflexão:
Muito se fala em automóveis voadores e motociclos voadores e, pelos vistos os motociclos voadores estão para chegar. Depois de muitos filmes apresentarem esta ideia das “motos voadoras” a empresa Samson Motorworks criou a Switchable, que a ser concretizada será o primeiro motociclo voador alguma vez feito. Esperemos é que não alterem o código da estrada, mas pelos menos as filas de trânsito irão diminuir.
De qualquer maneira é uma excelente ideia, e a tornar-se realidade, á que dar os parabéns á empresa criadora de tão ilustre motociclo.
João Alves
29/05/2010
Clonagem
Muitos devem pensar o porquê de eu ter colocado este post... E é simples este período no ambito da disciplina de Filosofia a turma teve de realizar vários trabalhos e o trabalho que me tocou foi a clonagem... Como é óbvio clonagem está directamente relacionada com a disciplina Biologia e Geologia, neste caso Biologia.
Então decidi reflectir um pouco e dar a conhecer a minha opinião sobre a clonagem.
O que é a clonagem?
A Clonagem é a reprodução assexuada de um indivíduo. O clone originado tem composição genética igual ao do organismo que lhe deu origem, portanto, tem características físicas muito semelhantes. O clone é tão semelhante ao organismo do qual teve origem como dois gémeos. Um clone é pois um “gémeo” de outro individuo que tem porém mais 20, 30, ou mais anos, do que o seu “gémeo”. A clonagem faz-se através da transferência nuclear, isto é, isola-se um óvulo, retirasse-lhe o núcleo, por aspiração com uma pipeta de ponta microscópica e introduz-se o núcleo de uma célula da pele ou de outro órgão retirada ao indivíduo que se deseja clonar. Em seguida provoca-se a divisão do óvulo assim preparado e vão-se dando divisões sucessivas. Colocando este produto celular no útero de uma fêmea da mesma espécie, e se as condições forem favoráveis, continua a evolução através dos estados de embrião e feto até ao nascimento de um individuo.
Existem dois tipos de clonagem: clonagem reprodutiva e clonagem terapêutica.
Clonagem Reprodutiva: utilização da clonagem para produção de organismos completos.
Clonagem Terapêutica: utilização da clonagem para produção de órgãos ou tecidos que serão posteriormente usados para tratar doenças ou deficiências.
Fonte: Trabalho realizado por Alexandre, João Alves, Jennie, Joana, Sílvia Miranda e Tiago.
Reflexão:
Após um breve resumo sobre o que é a clonagem, vou falar de alguns aspectos éticos do assunto.
A Favor:
Penso que a clonagem tem muitos aspectos que somos obrigados a estar a favor e defender como a obtenção de produtos muito úteis para a terapêutica, isto é, todos os dias pacientes sofrem uma enorme crise de doação de órgãos que são fundamentais para a sua sobrevivência, e a clonagem irá permitir com que se acabe com as longas listas de espera.
Outro ponto a favor da clonagem é um problema que muitos "verdes" tentam combater no presente, a extinção de espécies, que com a clonagem irá ser facilmente resolvida uma vez que existe a possibilidade de colonar as espécies mais necessitadas e assim permitir a sua descendência e continuidade, tornando impossivel a a extinção de algumas espécies.
Muitos cientistas defendem que com a clonagem a morte permatura de uma criança irá ser muito invulgar pois a criança irá poder ser salva pela clonagem. Eu considero este ponto espetacular pois não há nada que me choque como a morte permatura de uma crança.
Por fim acho que a clonagem pode trazer muitos avanços científicos e que poderá estar aqui um possível antídoto para doenças como cancro, sida, etc...
Contra:
Um dos maiores problemas da clonagem é que um clone é uma vida e a destruição de uma vida para a recuperação de outra vai muitas das vezes contra os valores morais.
Outro problema é uma questão que me choca... Não gostam todos de poder dizer "Eu sou único!" ou então "Como eu não há ninguém!". O que é certo é que com a clonagem esta frase deixa de ser verídica e as pessoas deixam de ser únicas.
Com os avanços da clonagem probavelmente irá contribuir para avanços na manipulação genética e aí também irão ser levantadas muitas questões éticas.
Resumindo com a clonagem o ser humano opõe-se contra a natureza, pois como todos nós sabemos o homem não gosta de viver seguindo as regras da natureza mas sim contorná-las e temos verificado enormes problemas em relação a esta atitude será que a clonagem não irá trazer também muitos sérios problemas?
Anedota:
(Clone da minha mulher)
O sujeito está no bar, caindo de bêbado, quando olha pra única mulher do estabelecimento, sentada, tomando uma cerveja. Cambaleando, ele vai até lá, põe a mão sobre a perna dela e começa a abraçá-la. Imediatamente a mulher vira um tapa na cara do bêbado, que se defende:
- Desculpe, moça! (hic) Eu pensei que fosse a minha mulher! Você é igualzinha minha mulher!!!
- Sai daqui, seu bêbado! Vagabundo, desgraçado, filho da...
- Tá vendo? - interrompe o bêbado - Você também fala igualzinho ela!!!
22/04/2010
Deformações das rochas
Tensões compressivas – conduzem à redução do volume da rocha na direcção paralela à actuação das forças e ao seu alongamento na direcção perpendicular. Podem também provocar fractura da rocha.
Tensões distensivas – conduzem ao alongamento da rocha, na direcção paralela à actuação das forças, ou à sua fractura.
Tensões de cisalhamento – causam a deformação da rocha por movimentos paralelos em sentidos opostos.
Deformação elástica – a deformação é reversível e proporcional ao esforço aplicado, desde que não seja ultrapassado o limite de elasticidade.
Deformação plástica – acima do limite de elasticidade, o material fica deformado permanentemente, sem rotura, se não for ultrapassado o limite de plasticidade. A deformação é chamada deformação contínua, quando não se verifica descontinuidade entre partes contíguas do material deformado.
Deformação por rotura – quando é ultrapassado o limite de plasticidade, a rocha cede e entra em rotura. Essas deformações podem ser consideradas deformações descontínuas.
Comportamento frágil – as rochas fracturam facilmente quando são sujeitas a tensões, em condições de baixa pressão e baixa temperatura. Este comportamento relaciona-se com a formação de falhas.
Comportamento dúctil – as rochas sofrem alterações permanentes de forma e/ou volume, sem fracturarem, em condições de elevada pressão e elevada temperatura. Este comportamento relaciona-se com a formação de dobras.
Factores que condicionam a deformação das rochas:
Tensão confinante ou litostática – é a tensão resultante do peso das camadas suprajacentes. Aumenta a ductilidade da rocha, aumentando a resistência à rotura.
Tensão não litostática ou dirigida – ocorre quando um corpo está sujeito a forças de intensidade diferente nas diversas direcções.
Temperatura – aumenta a plasticidade. Aumenta com a profundidade.
Conteúdo em fluidos – faz aumentar a plasticidade das rochas.
Tempo de actuação das forças – faz com que as rochas sejam mais plásticas.
Composição e estrutura da rocha – certos aspectos, como a xistosidade, fazem aumentar a plasticidade.
Falhas
Uma falha é uma superfície de fractura ao longo da qual ocorreu movimento relativos dos blocos fracturados. Podem resultar da actuação de qualquer tipo de tensão em rochas com comportamento frágil.
Elementos que caracterizam uma falha:
Plano de falha – superfície de fractura.
Tecto – bloco que se sobrepõe ao plano de falha.
Muro – bloco que se situa abaixo do plano de falha.
Rejecto – menor distância entre dois pontos que estavam juntos antes da fractura e do respectivo deslocamento.
Escarpa de falha – ressalto topográfico produzido pela falha.
Direcção – ângulo formado por uma linha horizontal do plano de falha com a linha N-S
Inclinação – ângulo formado pelo plano de falha com um plano horizontal que intersecta o plano de falha.
Dobras
São deformações nas quais se verifica o encurvamento de superfícies originalmente planas. As dobras resultam da actuação de tensões de compressão, em rochas com comportamento dúctil.
Elementos que caracterizam uma dobra:
Charneira – linha que une os pontos de máxima curvatura da dobra.
Flancos da dobra – vertentes da dobra; situam-se de um e de outro lado da charneira.
Superfície axial ou plano axial – plano de simetria da dobra, que a divide em dois flancos aproximadamente iguais.
Eixo da dobra – linha de intersecção da charneira com a superfície axial.
Tendo em conta a idade relativa das rochas:
Anticlinal – dobra em que o núcleo da antiforma é ocupado pelas rochas mais antigas.
Sinclinal - dobra em que o núcleo da sinforma é ocupado pelas rochas mais recentes.
14/04/2010
Diferenciação magmática e Série Reaccional de Bowen
Um só magma pode dar origem a diferentes tipos de rochas, visto ser constituído por uma mistura complexa que, ao solidificar, forma diferentes associações de minerais. Um dos processos envolvidos na diferenciação magmática é a cristalização fraccionada. Quando o magma arrefece, minerais diferentes cristalizam a temperaturas diferentes, numa sequência definida que depende da pressão e da composição do material fundido. A fracção cristalina separa-se do restante líquido, por diferenças de densidade ou efeito da pressão, deixando um magma residual diferente do magma original. Assim, um mesmo magma pode originar diferentes rochas.
Série Reaccional de Bowen
Série que traduz a sequência pela qual os minerais cristalizam num magma em arrefecimento. Segundo Bowen, existem duas séries de reacções que se designam, respectivamente, por série dos minerais ferromagnesianos (ramo descontínuo) e série das plagióclases (série contínua).
No ramo descontínuo, à medida que se verifica o arrefecimento, o mineral anteriormente formado reage com o magma residual, dando origem a um mineral com uma composição química e uma estrutura diferente, e que é estável nas novas condições de temperatura.
No ramo contínuo, verifica-se uma alteração nos iões da plagióclase, sem que ocorra alteração da estrutura interna dos minerais.
São várias as formas pelas quais os cristais originados podem ser separados do líquido residual. Se a pressão comprime o local onde se formam os cristais, o líquido residual tende a escapar por pequenas fendas, enquanto que os cristais ficam no local da sua génese. Se os cristais são mais densos ou menos densos do que o líquido residual, eles deslocam-se para o fundo ou para o cimo da câmara magmática, respectivamente. Acumulam-se por ordem da sua formação e das suas densidades – diferenciação gravítica. As últimas fracções do magma, constituídas por água com voláteis e outras substâncias em solução constituem as soluções hidrotermais e podem preencher fendas das rochas, dando origem a filões.
08/04/2010
Metamorfismo – rochas metamórficas
Agentes de metamorfismo:
Temperatura – A temperatura a que uma rocha está exposta é tanto maior quanto maior for a profundidade a que se encontra. No entanto, o contacto com intrusões magmáticas pode submeter a rocha a temperatura elevadas a baixas profundidades. Por acção do calor, certos minerais podem-se tornar instáveis e reagir com outros minerais, formando combinações que são estáveis nas novas condições. Assim, verifica-se a quebra de ligações químicas na esturutra cristalina dos minerais e a formação de novas ligações, dando origem a uma estrutura cristalina diferente.
Tensão – Tensão litostática – é o resultado do peso da massa de rocha suprajacente e é aplicada igualmente em todas as direcções. Tem como consequência a redução do volume e aumento da densidade da rocha. Tensão não litostática – caracteriza-se por ter diferente intensidade em diferentes direcções. Pode ser compressiva, distensiva ou de cisalhamento e está, geralmente, associada a movimento tectónicos. Este tipo de tensão causa a deformação da rocha e o alinhamento dos minerais ou foliação.
Fluidos – Os fluidos que circulam entre os grãos de minerais dissolvem iões de certos minerais e transportam-nos para outros locais onde podem reagir com outros minerais.
Tempo – Todos os fenómenos relacionados com o metamorfismo ocorrem ao longo de grandes períodos de tempo.
Recristalização e minerais de origem metamórfica
A recristalização é a reorganização dos elementos de um mineral original numa combinação mais estável, nas novas condições de tensão, temperatura e fluidos envolventes.
Existem minerais que se formam apenas numa gama restrita de condições, permitindo inferir as condições em que a rocha que os contém se formou. Estes designam-se por minerais índice. O aumento progressivo das condições de pressão e temperatura relaciona-se com diferentes graus de metamorfismo, sendo considerados o metamorfismo de baixo grau, o metamorfismo de grau intermédio e o metamorfismo de alto grau.
04/04/2010
Consolidação de magmas
Os principais factores que influenciam a cristalização são: a temperatura, o tempo, a agitação do meio, o espaço disponível e a natureza do próprio material. A estrutura cristalina implica uma disposição ordenada dos átomos ou iões, que formam uma rede tridimensional que segue um modelo geométrico característico de cada espécie mineral. A rede é constituída por unidades de forma paralelepipédica que constituem a malha elementar ou motivo cristalino, que se repetem. Num cristal, os nós correspondem às partículas elementares, as fiadas são alinhamentos de partículas e os planos reticulares são planos definidos por duas fiadas não paralelas. Por vezes, as partículas não chegam a atingir o estado cristalino. A textura fica desordenada, designando-se a matéria, nestas condições, por textura amorfa ou vítrea.
Isomorfismo e polimorfismo
Isomorfismo verifica-se quando ocorrem variações ao nível da composição química dos minerais sem, contudo, se verificarem alterações na estrutura cristalina. Substâncias com estas características designam-se por substâncias isomorfas. A um conjunto de minerais como estes chama-se série isomorfa ou solução sólida e os cristais constituídos designam-se por cristais de mistura, misturas sólidas ou misturas isomorfas. Um exemplo de minerais que constituem uma série isomorfa é o das plagióclases, que são silicatos em que o Na+ e o Ca2+ se podem intersubstituir.
Polimorfismo verifica-se quando os minerais têm a mesma composição química , mas estruturas cristalinas diferentes.
01/04/2010
Magmatismo – rochas magmáticas
As rochas magmáticas formam-se pelo arrefecimento e pela cristalização do magma. O magma é rocha fundida, normalmente rica em sílica, com gases dissolvidos e alguns ristais. Origina-se da fusão parcial da porção inferior da crosta ou da porção superior do manto. A formação de rochas magmáticas está relacionada com a mobilidade da litosfera e ocorre, em regra, nos limites convergentes e divergentes das placas litosféricas. São estes movimentos associados a determinadas condições de pressão e temperatura que condicionam a fusão das rochas. Por consolidação do magma, são formadas rochas intrusivas, ou plutonitos, e rochas extrusivas ou vulcanitos.
Magmas basálticos (pobres em sílica) – dão origem, por consolidação, aos fundos oceânicos. São expelidos principalmente em riftes e pontos quentes, tendo-se originado a partir de rochas do manto – peridotito. Se estes magmas solidificam em profundidade, dão origem a gabros.
Magmas andesíticos (composição intermédia) – formam-se nas zonas de subducção e relacionam-se com zonas altamente vulcânicas. A composição destes magmas depende da quantidade e tipo de material subductado. Quando solificam em profundidade, dão origem a dioritos; quando solidificam à superfície ou perto dela dão origem a andesitos.
Magmas riolíticos (ricos em sílica) – formam-se a partir da fusão parcial da crosta continental e tendem a ser muito ricos em gases, em zonas de convergência de placas. Em profundidade, dão origem a granitos; à superfície ou perto dela formam riólitos.
25/03/2010
Resumo de 2º Período
O nosso grupo entrou com um projecto inovador no qual transformá-mos este blog numa fonte de estudo para testes intermédios e exames. Podem pensar que é isto que todos os grupos fizeram mas de facto o nosso grupo interessou-se em conseguir fazer uma mistura perfeita entre design e conteúdo. Penso que consegui-mos criar um bom blog rico em bom conteúdo superficial mas com tudo o necessário para um exame, o maior feito foi conseguir com que exposesse-mos a matéria e conseguir ao mesmo tempo captar a atenção do leitor porque nós alunos estamos fartos de texto atrás de texto, uma vez que após alguns minutos torna-se bastante cansativo, então o grupo inovou o visual e a maneira de apresentar a matéria de forma muito simples e interessante conseguindo levar este blog a um outro nível ao qual nós próprios nos sentimos satisfeitos.
Aspectos Positivos do Blog:
-> Este blog não acaba aqui... ainda tem muito apoio pa fornecer aos nossos seguidores.
Aspectos Negativos do Blog:
-> Os nossos seguidores terão de esperar algum tempo até á próxima postagem, pois o grupo está preste a iniciar FÉRIAS...
24/03/2010
Os Fósseis e a reconstiruição do passado
O conjunto de processos que leva à preservação de restos ou evstígios de organismos nas rochas denomina-se fossilização.
A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia.
Existem vários processos de fossilização:
■ Conservação
Os organismos ou partes deles são preservados sem alteração ou com pequenas modificações. Este processo acontece quando o organismo é totalmente envolvido num meio asséptico, como resina fóssil ou âmbar, gelo, alcatrão…
■ Moldagem
O organismo ou partes dele imprimem um molde em sedimentos finos que o envolvem ou preenchem. O organismo pode, posteriormente, ser destruído, mas o molde persiste.
- Molde interno – os sedimentos preenchem a concha que, posteriormente, é dissolvida, ficando apenas o molde.
- Molde externo – a concha imprime o molde da superfície externa nos sedimentos, sendo depois removida. Podem ainda formam-se contramoldes dos moldes externos e internos.
■ Mineralização
Comum na fossilização de partes duras, como conchas e ossos. Neste processo ocorre substituição da matéria orgânica por matéria mineral. Ex.: troncos silicificados.
■ Icnofósseis (marcas fósseis)
São pegadas, marcas de reptação, rastos que constituem evidências da actividade do ser vivo cuja marca a litogénese não destruiu.
Para que o processo de fossilização ocorra é necessário que se reunam certas condições :
-reparação de contacto dos seres vivos com água ou ar;
-sedimentos finos e impermeáveis a recobri-los;
-temperatura próxima dos 0º C;
-Mais fácil em organismos ricos em minerais (sílica e cálcio).
Da observação dos estratos podemos retirar informações sobre:
-os ambientes de épocas passadas - Paleoambientes;
-os climas antigos;
-a datação relatica dos estratos;
-a posição dos continentes e dos oceanos;
-a química da água;
-a composição da atmosfera;
-o tipo de fauna e flora existente numa determinada altura pelo registo fóssil;
-os movimentos tectónicos do planeta.
Datação relativa das rochas
O estudo dos fosseis permite a datação relativa dos estratos numa coluna de estratos pertencentes a uma sequência estratigráfica, através da aplicação de diferentes princípios:
■ Princípio da sobreposição: numa sequência estratigráfica sedimentar não deformada, os estratos mais antigos são os que localizam por baixo e os mais recentes são os que se localizam por cima.
■ Princípio da continuidade lateral: um estrato sedimentar permanece lateralmente igual a si próprio ou varia de um modo contínuo.
■ Princípio da identidade paleontológica: admite que os grupos de fósseis aparecem numa ordem definida e que se pode reconhecer um período do tempo geológico pelas características dos fósseis. Estratos que apresentem fósseis idênticos são da mesma idade. Estes são fósseis de idade, correspondentes a seres vivos que viveram durante intervalos de tempo curtos e que tiveram uma grande área de dispersão.
■ Princípio da intersecção e princípio da inclusão: toda a estrutura que intersecta outra é mais recente do que ela.
Fontes:
Silva, A.D. et al, Terra, Universo de Vida 11 - Geologia, Porto Editora, Porto, 2009
Arquivos Históricos da Terra - Rochas Sedimentares
As rochas sedimentares são, normalmente, estratificadas e contêm a maioria dos fósseis. A estratificação conta-nos as alterações que ocorreram na Terra e os fósseis contam a história da evolução da vida e dão informações acerca dos ambientes do passado (paleoambientes).
Nas juntas de estratificação, ocorrem frequentemente marcas que testemunham a existência de pausas ou de interrupções na sedimentação:
■ Marcas de ondulação ("rippler marks", in English)
As marcas de ondulação que se observam em praias actuais aparecem preservadas em alguns arenitos antigos, dando-nos informação sobre o ambiente sedimentar em que a rocha se gerou, sobre a posição original das camadas e sobre a direcção das correntes que as produziram.
■ Fendas de dessecação ou fendas de retracção ("mud crackers")
Estas fendas, que frequentemente se observam em terrenos argilosos actuais, aparecem muitas vezes conservadas em rochas antigas.
■ Marcas das gotas da chuva
Muitas vezes patentes em rochas antigas, com aspecto idêntico ao que acontece na actualidade.
■ Icnofósseis - Pegadas, pistas de reptação, fezes fossilizadas
Fornecem informações sobre ambientes sedimentares do passado e sobre hábitos dos animais, tipos de alimentação, etc.
Todas estas características tornam as rochas sedimentares fundamentais na reconstituição da História da Terra, aplicando o princípio das causas actuais ou princípio do actualismo.
Rochas Sedimentares
Rochas sedimentares são compostas por sedimentos carregados pela água e pelo vento, acumulados em áreas deprimidas. Correspondem a 75% da área dos continentes, representando apenas 5% do seu volume.
As rochas sedimentares fornecem importantes informações sobre as variações ambientais ao longo do tempo geológico. Os fósseis, que são vestígios de seres vivos antigos preservados nestas rochas, são a chave para a compreensão da origem e evolução da vida.
Assim sendo existem 3 tipos de rochas sedimentares:
■Rochas sedimentares detríticas - são predominantemente constituídas por detritos de outras rochas., ou seja formados por processos de meteorização de rochas pré-existente.
■Rochas sedimentares quimiogénicas - são formadas por precipitação de minerais em solução.
■Rochas sedimentares biogénicas – constituído por sedimentos de origem biológica, produzidos pelos seres vivos ou resultantes da sua actividade.
Formação das rochas sedimentares
A formação das rochas sedimentares ocorre à superfície do Globo ou próximo delas, em regras, em interacção com a hidrosfera, a atmosfera e a biosfera.
A génese das rochas sedimentares implica duas etapas fundamentais:
■ Sedimentogénese – elaboração dos materiais que as vão constituir até à sua deposição.
■ Diagénese – evolução posterior dos sedimentos, conduzindo à formação de rochas consolidadas.
1ª Fase – Sedimentogénese
A sedimentogénese é uma actividade que conduz à formação de materiais - sedimentos ou detritos - que constituem a matéria-prima das rochas sedimentares.
A sedimentogénese implica a ocorrência de determinados processos geológicos como a meteorização ou alteração das rochas, a erosão e o transporte de sedimentos, e a sedimentação desses sedimentos.
.º.Meteorização
A Meteorização é conjunto de processos que leva à alteração das características iniciais das rochas, por acção de processos físicos e químicos que ocorrem na superfície da Terra.
Os processos de Meteorização alteram as características primárias das rochas.
Daqui se segue a diversidade de rochas sedimentares existentes.
.º.Erosão
A Erosão é a destruição do solo e seu transporte em geral feito pela água da chuva, pelo vento ou, ainda, pela ação do gelo, quando este atua expandindo o material no qual se infiltra a água congelada. A erosão destrói as estruturas (areias, argilas, óxidos e húmus) que compõem o solo. Estas são transportados para as partes mais baixas dos relevos e em geral vão assorear cursos d’água.
.º.Transporte
Transporte é o movimento dos sedimentos por agentes como a água, o vento (…), durante o qual os sedimentos sofrem arredondamento, devido aos choques entre si, e granotriagem, ou seja, são separados de acordo com o seu tamanho, forma e densidade.
.º.Sedimentação
Sedimentação é um processo de separação em que a mistura de dois líquidos ou de um sólido suspenso num líquido é deixada em repouso. A fase mais densa, por ação da gravidade deposita-se no fundo do recipiente, ou seja, sedimenta. Sedimentologia é a disciplina que estuda as partículas de sedimentos derivados da erosão de rochas ou de materiais biológicos que podem ser transportados por um fluido, levando em conta os processo hidroclimatológicos, com ênfase à relação água-sedimento, ou outros aspéctos geológicos.
Existem 2 tipos de minerais:
■ Minerais herdados - minerais provenientes de rochas preexistentes.
■ Minerais de neoformação – minerais novos, formados durante o processo de sedimentogénese ou de diagénese.
Alguns aspectos estruturais das rochas podem favorecer a meteorização, nomeadamente as diáclases.
As diáclases são fissuras provocadas por fenómenos de torção, tensão ou compressão experimentados pelas rochas, aquando dos movimentos da crosta terrestre. As diáclases diferem das falhas pelo facto de não haver movimento significativo, um em relação ao outro, dos blocos formados. Estas resultam da fractura devida aos esforços internos na massa rochosa e poucos são os afloramentos que as não apresentam.
2ª Fase – Diagénese
Diagénese é o conjunto de fenómenos físicos e químicos que transforma os sedimentos movéis em rochas sedimentares consolidadas.
Na compactação os sedimentos são sucessivamente comprimidos por acção dos novos sedimentos que sobre eles se vão depositando. Assim, os mais subjacentes são sujeitos a um aumento de pressão crescente, o que vai provocar a expulsão da água que existe entre eles e a diminuição da sua porosidade, com consequente diminuição do seu volume.
Entre os espaços dos diferentes sedimentos pode ocorrer a precipitação de substâncias químicas dissolvidas na água. Este fenómeno de agregação chama-se cimentação.
■Compactação – processo pelo qual o material é comprimido até estar completamente depositado. Devido á pressão, certos minerais podem ficar orientados.
■Desidratação – processo pelo qual a água é extraida da camada.
■Cimentação - Processo pelo qual os sedimentos se formam numa rocha sólida, única e compacta.
Fontes:
http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=117%3Adiapositivos-de-rochas-sedimentares-classificacao&catid=33%3Aprocessos-e-materiais-geologicos&Itemid=104
Rochas
Em geologia, Rocha é um agregado sólido que ocorre naturalmente e é constituido por um ou mais minerais ou mineraloides. A camada externa sólida da Terra, conhecida por litosfera é constituida por rochas. O estudo científico das rochas é chamado de petrologia, um ramo da geologia. Os termos populares pedra e calhau se referem a um pedaços soltos de rochas, ou fragmentos.
Para ser considerada como uma rocha esse agregado tem que ter representatividade à escala cartográfica (ter volume suficiente) e ocorrer repetidamente no espaço e no tempo, ou seja o fenômeno geológico que forma a rocha ser suficientemente importante na história geológica para se dizer que faz parte da dinâmica da Terra.
As rochas são unidades estruturais da crusta e do manto que possuem características próprias, sendo formadas, em regra, por um ou por vários minerais associados. Podem ser sedimentares, magmáticas e metamórficas.
Mineralóides?
Mineralóide é a designação dada a materiais de origem geológica que apresentem características semelhantes às dos minerais, mas não sejam cristalinos ou, quando o sejam, não tenham uma composição química suficientemente uniforme para poderem ser considerados com um mineral específico.
E minerais?
Minerais são corpos sólidos com estrutura cristalina, naturais, inorgânicos e com composição definida ou variável dentro de certos limites.
A composição química e a organização de matéria cristalina conferem aos minerais determinadas propriedades físicas e químicas que auxiliam na sua identificação, através de ensaios simples que não implicam equipamento complexo. Conjugando a determinação de certas propriedades com o uso de tabelas de identificação, podem ser identificados alguns dos minerais mais frequentes.
Entre as propriedades físicas mais utilizadas na identificação destacam-se as seguintes:
• Propriedades ópticas – cor, risca e brilho;
• Propriedades mecânicas – dureza, clivagem, fractura;
• Densidade.
Fontes:
http://maisbiogeologia.blogspot.com/2009/03/rochas-sedimentares-minerais-e-sua.html
23/03/2010
Obras de intervenção na faixa litoral
Para solucionar este problema fazem-se construções artificiais para regularizar os ritmos de abrasão e deposição marinha em determinados locais da costa, para protecção de pessoas e bens. Essas construções, de que se destacam os esporões, os paredões e os quebra-mar, destinam-se a evitar o efeito abrasivo sobre a linha de costa (paredões), evitar o arrastamento de sedimentos e areias (esporões) e ainda a proteger os portos da acção das ondas do mar (quebra-mar). Infelizmente, a construção destas obras somente resolve meio problema enquanto cria dois novos problemas, analise-mos o caso dos esporões.
Esporões
Os esporões são estruturas perpendiculares à costa constituindo uma oposição ao transporte litoral de areia.
Este tipo de construção falha uma vez que se verifica a acumulação de sedimentos transportados pelo mar num dos lados da estrutura e a sua erosão do lado oposto, ou seja a construção destas obras protegem uns locais mas agravam a situação nas zonas costeiras próximas desses locais, conduzindo à necessidade de novas medidas de protecção nessas zonas, numa espiral infindável de intervenções de protecção. Muitos geólogos e organizações tem a opinião de que seria mais benéfico reduzir ou acabar com este tipo de construções, visto que o Homem deve respeitar a dinâmica existente no litoral.
Fontes:
http://campus.fct.unl.pt/afr/ipa_9899/grupo0025_ordenamento/index.html
Zonas Costeiras
Do desgaste provocado pelas àguas do mar sobre a costa resultam as formas de erosão, e a este impacto chamamos abrasão marinha.
Arribas
Os efeitos da abrasão são especialmente notórios nas arribsas (costas altas e escarpadas).
A abrasão ocorre na base da arriba escabando-a e mais tarde provoca a queda de detritos que se acumulam em zonas baixas (plataforma de abrasão).
As formas de deposição são consequência da acumulação dos materiais arrancados pelo mar ou transportados pelos rios, quando as condições ambientais são propícias. Resultam desta acção praias ou ilhas-barreiras.
Principal forma de deposição: Transporte marinho e fluvial de materiais, que se depositam aquando de condições ambientais propícias.
Consequências da deposição dos materiais: Praias e Ilhas-Barreiras.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zona_costeira
Ocupação Antrópica
Denomina-se rede hidrográfica ao conjunto de todos os cursos de água ligados a um rio principal.
Denomina-se bacia hidrográfica à área do território drenada por uma rede fluvial.
(«0») Factores de risco geológico associados as bacias hidrográficas:
1. Cheias – aumento do caudal dos cursos de água, com elevação do leito normal e inundação das áreas circunvizinhas.
(«0»)Medidas de prevenção:
1. Ordenamento e controlo da ocupação humana dos leitos de cheias;
2. Impedimento de construcções e urbanização das potenciais zonas de cheias.
Leito Ordinário: Canal fluvial por onde corre agua e são transportados detritos.
Leito de Cheia: Canal fluvial que, em épocas de cheias, tende a exceder a capacidade de água que pode suportar.
Leito de Estiagem: Canal fluvial, que em épocas de seca tende a correr a menor quantidade possível de água.
Os rios desempenham um triplo trabalho geológico, que compreende uma acção de meteorizaçao e erosão, de transporte e de deposição dos materiais ou sedimentos.
Meteorização e Erosão: O movimento das águas provoca alterações químicas e físicas na rocha – meteorização e á posterior remoção dos detritos da rocha, ou seja, erosão.
Transporte: Os materiais resultantes da meteorização e removidos pela erosão são transportados pelas correntes do rio.
Sedimentação: Os detritos transportados vão depositar-se de acordo com a sua densidade, formando sedimentos.
Barragens:
Uma barragem é uma barreira artificial, feita em cursos de água para a retenção de grandes quantidades de água.
Vantagens:
1. Regularização dos caudais;
2. Irrigação, abastecimento de água e produção de energia hidroeléctrica;
3. Actividades turísticas e desportivas;
Desvantagens:
1. Acumulação de sedimentos com perda de capacidade de armazenamento;
2. Redução de detritos no mar;
3. Problemas de segurança;
4. Impacto negativo nos ecossistemas aquáticos e terrestres da zona;
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ocupa%C3%A7%C3%A3o_antr%C3%B3pica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Barragem
22/03/2010
Comentário sobre a Visita de Estudo
Por volta das sete horas saímos da Escola de Secundária de Fafe. A primeira paragem foi em Arcos de Valdevez com o intuito de observar uma parte da bacia hidrográfica do rio Vez.
No rio Vez foi possível observar que este encheu á pouco tempo, pois era possível presenciar ainda vestígios dessa mesma cheia (apesar de este no dia da aula de campo se encontrar no leito ordinário). O rio Vez é também possuidor de um leito de cheia (espaço que é inundável em época de cheia), que por sinal é bastante eficaz pois não se viam vestígios da cheia para além desse leito de cheia. Neste mesmo leito de cheia encontravam-se bastantes sedimentos (areias, e outros), que foram transportados pelo aumento do caudal dos cursos de água que teve força suficiente para os trazer até á sua margem.
Neste mesmo rio, era possível observar o desgaste das rochas do leito provocado pelo efeito de arrastamento dos materiais sólidos transportados, devido á grande maioria das rochas possuir uma forma arredondada.
Foi possível visualizar também, alguns danos criados pelas cheias, pois devido á força do caudal do rio foram destruídas partes de construções decorativas que se encontravam no leito de cheia.
A próxima paragem foi em Frades, onde nos foi possível estar em contacto com as zonas afectadas por movimentos em massa. O mais impressionante de tudo foi o facto de passado aproximadamente uma década ainda ser possível localizar o sítio onde ocorreu a derrocada, apesar de hoje já estar praticamente revestida por vegetação não desaparecem os vestígios do desastre na pequena aldeia. Este fenómeno foi devido ao mau ordenamento de território naquela zona, colocando a vida de muitas das pessoas que vivem por perto em risco.
No entanto, nem tudo é mau e podemos perceber o facto de após o acontecimento, o ordenamento do território ter sido melhorado na região, e ser proibido a construção de habitações na zona que foi considerada como muito perigosa.
Continuamos então a aula de campo com nova paragem, agora em Serra d´Arga.
A paisagem apresentava características específicas onde se visualizavam formações graníticas e xistentas que dão vigor e força a uma das mais velas serras portuguesas. A variedade de flora era imensa, a ocupação do território era muito vaga e as habitações no geral eram constituídas por granito. O caos de blocos era algo que não passava despercebido nesta serra, estava fortemente presente a erosão do granito. Mas não só a componente rochosa e florestal tinham relevo mas também vários rios que devido à constituição do solo criavam paisagens encantadoras que maravilhavam os nossos olhos. Depois ficamos a ter o verdadeira noção das dimensões e consequências da extracção mineira que apesar de a lavra estar parada à vários anos os efeitos negativos continuam presentes.
A aula de campo foi finalizada com a visita a duas praias: a praia de Ofir e Apúlia.
Em relação à praia de Ofir podemos disser que se gastam milhões de euros em Portugal pois se fazem dos piores erros ambientais e de ordenamento do território. O caso escandaloso de Ofir onde se têm gasto muitos milhares euros do erário público em esporões para segurar 3 monos de betão que já têm as fundações à vista e que reclamam mais um milhão para obras que os aguentem…
A praia da Apúlia conserva bem as características de uma Paisagem Protegida do Litoral de Esposende. As suas dunas estão cuidadosamente cuidadas e preservadas e são envolvidas totalmente por vegetação natural. Uma imensa extensão de areal combinada com vegetação selvagem. Contem acessos por passadiços de madeira, restauração entre outras infra-estruturas. Registamos nalguns pontos recuos correspondentes a uma perda efectiva do sistema praia-duna e um recuo médio da linha de costa.
Num comentário final podemos afirmar que foi uma visita bastante interessante e que os objectivos foram cumpridos com sucesso a todos os níveis.
http://www.4shared.com/file/247187030/f6284bfc/visita_de_estudo.html é só fazerem o download e descompactar o arquivo
09/03/2010
Geologia
Muitos pensam que a geologia é o estudo dos "calhaus", "pedras", entres outros nomes que são banais e completamente incorrectos, o termo correcto é rocha ou mineral.
Mas de facto.....
Geologia, é a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, história e os processos que lhe dão forma.
A Geologia, como ciência, procura decifrar a história geral da Terra, desde o momento de sua formação até o presente; utilizando-se para tanto, das informações físicas, químicas e biológicas contidas nas rochas.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Geologia
15/02/2010
Sistemática dos Seres Vivos
A sistemática é o ramo da Biologia que se ocupa do estudo das relações evolutivas dos seres vivos e da sua classificação. A sistemática, por vezes, confunde-se com a taxonomia, que é o ramo da Biologia que classifica os seres vivos. A sistemáticaengloba a taxonomia, mas vai além dela, ao fazer o estudo evolutivo dos diferentes grupos, comparando-os - biologia evolutiva. Tem como objectivo criar sistemas de classificação que reflictam a história evolutiva dos grupos e o seu grau de parentesco.
A Taxonomia organiza os organismos em grupos chamados taxon (plural: taxa),
enquanto a Sistemática procura descobrir as relações existentes entre eles.
As bases do sistema de nomenclatura em vigor foram originalmente criadas pelo
naturalista sueco Carolus Linnaeus (1707-1778), que instituiu a nomenclatural binomial.
Actualmente, o nome que é atribuído a um dado ser vivo (uma espécie até à altura
desconhecida, por exemplo) é determinado pelas regras ditadas por convenções
internacionais como o Código Internacional de Nomenclatura Botânica ou o Código
Internacional de Nomenclatura Zoológica.
Regra geral, os seres vivos são classificados em cinco reinos:
- Reino Monera
- Reino Protista
- Reino Fungi
- Reino Plantae
- Reino Animalia
Fontes:
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/biologia/biologia_trabalhos/sistematicadosseresvivos.htm
13/02/2010
Neodarwinismo
- a existência de variabilidade genética nas populações, consideradas como unidades
evolutivas;
- a selecção natural como mecanismo principal da evolução;
- a concepção gradualista que permite explicar que as grandes alterações resultam da acumulação de pequenas modificações que vão ocorrendo ao longo do tempo.
As fontes de variabilidade das populações são as mutações e a recombinação genica.
Fontes:
http://e-portofolio-cat-5.perfect-blog.net/Geologia-b1/Neodarwinismo-b1-p45.htm
26/01/2010
Lamarckismo VS Darwinismo
Teorias Evolucionistas:
-Lamarckismo;
-Darwinismo.
=>Lamarckismo
Lamarck (1744-1829) propôs o que se considera a primeira teoria explicativa dos mecanismos de evolução dos seres vivos.
A Teoria de Lamarck baseia-se em dois princípios fundamentais:
- lei do uso e do desuso –órgãos mais usados pelos seres vivos desenvolvem-se (hipertrofia) e aqueles que não são usados atrofiam; estas alterações conferiam aos seres vivos maior adaptação ao meio;
- lei da transmissão dos caracteres adquiridos –as modificações adquiridas pelo uso ou desuso, são transmitidas à descendência.
Segundo Lamarck, a evolução surge como resposta às necessidades dos seres vivos perante o ambiente, no qual estes adquirem ou perdem certas características que irão ser transmitidas à descendência.
As principais críticas ao Lamarckismo eram:
- o Lamarckismo atribui intencionalidade aos seres vivos, que desenvolvem um “esforço” de adaptação ao ambiente, em reposta a uma “necessidade”;
- a lei do uso e desuso não é verdadeira em todas as situações;
- as características adquiridas, ao longo da vida, por um indivíduo afectam apenas as células somáticas e não o material genético, logo, não se transmitem à descendência.
=>Darwinismo
Darwin baseou-se em dados da geologia (uniformitarismo, gradualismo, paleontologia), da biogeografia (por exemplo a distribuição dos Tentilhões nas Galápagos), do Malthusianismo (curvas de crescimento relacionando o crescimento das populações –exponencial -e dos recursos –progressão aritmética), comparação com os resultados da selecção artificial (em pombos).
Aspectos fundamentais da teoria de Darwin são:
- as diversas formas de vida surgiram a partir de espécies ancestrais por modificações na descendência;
- o mecanismo de modificação é a selecção natural, actuando ao longo de grandes períodos de tempo.No que respeita à Teoria de Darwin, pode estabelecer-se o seguinte raciocínio:
- os seres vivos, mesmo os da mesma espécie, apresentam variações entre si;
- as populações têm tendência a crescer em progressão geométrica (exponencialmente);
- o número de indivíduos de uma espécie geralmente não se altera muito de geração em geração;
- em cada geração uma parte dos indivíduos é naturalmente eliminada porque se estabelece uma “luta pela sobrevivência”, devido à competiçãopelo alimento, refúgio, espaço e capacidade de fuga aos predadores;
- sobrevivem os indivíduos que estiverem mais bem adaptados, que possuírem as características que lhes conferem qualquer vantagem face aos outros; os menos aptos serão eliminados progressivamente;
- existe uma selecção natural, processo natural, pelo qual só os seres mais aptos a determinadas condições do meio sobrevivem – “sobrevivência do mais apto”;
- os indivíduos mais bem adaptados vivem durante mais tempo, reproduzem-se mais, transmitindo as suas características à descendência, ou seja, á uma reprodução diferencial;
- a acumulação de pequenas variações ao longo do tempo, determina a longo prazo, atransformação e o aparecimento de novas espécies.
Compração entre Lamarckismo e Darwinismo
Fontes:
http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/lamarckismo.htm
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/biologia/biologia_trabalhos/darwin.htm